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Preços do material escolar vão subir em janeiro, diz FGV

Material escolar, excluindo livros, subiu 5,31% entre janeiro e dezembro de 2012, enquanto a inflação no período alcançou 5,74%

Mulher comprando material escolar: “Em termos reais, os preços não subiram tanto”, disse o economista André Braz (Divulgação/MundoMarketing)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 17h53.

Rio de Janeiro - Apesar de os produtos que compõem a cesta de material escolar terem subido menos que a inflação acumulada no ano passado, a expectativa dos economistas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) é que os preços vão experimentar uma alta acentuada este mês.

De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da FGV, o material escolar, excluindo livros, subiu 5,31% entre janeiro e dezembro de 2012, enquanto a inflação no período alcançou 5,74%. “Em termos reais, os preços não subiram tanto”, disse hoje (7) à Agência Brasil o economista André Braz, do Ibre. Braz disse, entretanto, que isso não vai evitar uma alta dos preços dos artigos escolares em janeiro, “decido ao aquecimento da demanda”.

Segundo Braz, esse é o grande desafio que os pais vão ter que enfrentar no mês. Ele dá algumas dicas para economizar na compra de materiais escolares. Uma delas é os responsáveis se associarem para comprar os produtos em uma loja de atacado. “Pela quantidade, eles vão ficar mais baratos”. Depois, faz-se um rateio. “No rateio, a parte de cada um vai ser menor do que se cada um comprasse no varejo”.

Outra dica é verificar na escola se há possibilidade de compra do material mais barato. “Algumas escolas compram em grande quantidade e oferecem material mais barato para os pais. Se não houver espaço para fazer acordo com a escola ou com outros pais, vale procurar na internet e, até, bater perna na rua, comprando parte do material em uma papelaria, parte em outra. Isso sempre aumenta a chance de fazer uma boa economia”, disse Braz.

O economista disse que, em geral, nos últimos anos, o preço do material escolar não vem ganhando da inflação. No início do ano, entretanto, a tendência é que hajam aumentos fortes nesse tipo de artigo. “Esses aumentos não se sustentam. Só vigoram mesmo nesse período de maior procura”.

Braz disse que o mais difícil para os pais é administrar o momento da compra. Em vez de começar a procurar os artigos com certa antecedência e com calma, a maioria prefere deixar para comprar o material escolar na véspera do início do ano letivo e, em razão de a procura ser maior, não há como encontrar preços baixos. A boa estratégia, diz, é recuperar um pouco do material do ano passado que não sucateou, ou seja, que está em bom estado para utilização, e não comprar nada associado a marcas famosas. “Essas coisas, geralmente, são mais caras”.

O caderno e a borracha simples não costumam subir muito de preço de um ano para outro. Já os produtos de marca “vão pagar todo o marketing de divulgação daquela imagem. Isso é que encarece muito o preço do material no varejo”.

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Rio de Janeiro - Apesar de os produtos que compõem a cesta de material escolar terem subido menos que a inflação acumulada no ano passado, a expectativa dos economistas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) é que os preços vão experimentar uma alta acentuada este mês.

De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da FGV, o material escolar, excluindo livros, subiu 5,31% entre janeiro e dezembro de 2012, enquanto a inflação no período alcançou 5,74%. “Em termos reais, os preços não subiram tanto”, disse hoje (7) à Agência Brasil o economista André Braz, do Ibre. Braz disse, entretanto, que isso não vai evitar uma alta dos preços dos artigos escolares em janeiro, “decido ao aquecimento da demanda”.

Segundo Braz, esse é o grande desafio que os pais vão ter que enfrentar no mês. Ele dá algumas dicas para economizar na compra de materiais escolares. Uma delas é os responsáveis se associarem para comprar os produtos em uma loja de atacado. “Pela quantidade, eles vão ficar mais baratos”. Depois, faz-se um rateio. “No rateio, a parte de cada um vai ser menor do que se cada um comprasse no varejo”.

Outra dica é verificar na escola se há possibilidade de compra do material mais barato. “Algumas escolas compram em grande quantidade e oferecem material mais barato para os pais. Se não houver espaço para fazer acordo com a escola ou com outros pais, vale procurar na internet e, até, bater perna na rua, comprando parte do material em uma papelaria, parte em outra. Isso sempre aumenta a chance de fazer uma boa economia”, disse Braz.

O economista disse que, em geral, nos últimos anos, o preço do material escolar não vem ganhando da inflação. No início do ano, entretanto, a tendência é que hajam aumentos fortes nesse tipo de artigo. “Esses aumentos não se sustentam. Só vigoram mesmo nesse período de maior procura”.

Braz disse que o mais difícil para os pais é administrar o momento da compra. Em vez de começar a procurar os artigos com certa antecedência e com calma, a maioria prefere deixar para comprar o material escolar na véspera do início do ano letivo e, em razão de a procura ser maior, não há como encontrar preços baixos. A boa estratégia, diz, é recuperar um pouco do material do ano passado que não sucateou, ou seja, que está em bom estado para utilização, e não comprar nada associado a marcas famosas. “Essas coisas, geralmente, são mais caras”.

O caderno e a borracha simples não costumam subir muito de preço de um ano para outro. Já os produtos de marca “vão pagar todo o marketing de divulgação daquela imagem. Isso é que encarece muito o preço do material no varejo”.

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