Economia

Preço dos alimentos cai, mas segue perto do recorde, diz BM

Segundo o índice de preços dos alimentos elaborado pelo Banco Mundial, o preço do trigo caiu 11% e o do açúcar, 10%, entre outubro de 2012 e fevereiro de 2013


	A instituição assinala que o preço global dos alimentos permanece apenas 9% mais baixo que o registrado em agosto de 2012, quando foi alcançado o valor máximo
 (REUTERS/Supri)

A instituição assinala que o preço global dos alimentos permanece apenas 9% mais baixo que o registrado em agosto de 2012, quando foi alcançado o valor máximo (REUTERS/Supri)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 06h21.

Washington.- Os preços dos alimentos caíram nos últimos meses, segundo informou nesta quarta-feira o Banco Mundial (BM), que atribuiu o descenso à menor demanda dos cereais, mas ainda estão perto do recorde histórico registrado do ano passado.

A "persistência" dos preços altos e a "volatilidade" dos mesmos contribuem para a fome e a desnutrição, assim como para a obesidade mundial, já que "pode aumentar o consumo de comida mais barata e menos nutritiva", advertiu a instituição em comunicado.

Segundo o índice de preços dos alimentos que é elaborado periodicamente pelo Banco Mundial, o preço do trigo caiu 11%, o do açúcar, 10%, e o do milho, 6%, entre outubro de 2012 e fevereiro de 2013.

"Uma menor demanda devido a uma forte queda no uso de farelo de trigo (para o gado) e a redução do uso de milho para fabricar etanol nos Estados Unidos" impulsionaram a queda dos preços, de acordo com a instituição.

O banco aponta que as condições meteorológicas favoráveis em algumas regiões também aumentaram a expectativa de uma colheita melhor em 2013.

No entanto, a instituição assinala que o preço global dos alimentos permanece apenas 9% mais baixo que o registrado em agosto de 2012, quando foi alcançado o valor máximo.

Neste sentido, expressou sua preocupação com a influência da seca nos Estados Unidos e da falta de chuvas na Argentina, África do Sul e Austrália nas colheitas dos próximos meses.

O relatório também faz referência ao impacto que podem ter os preços do petróleo, que vêm subindo nos últimos meses.

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