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Preço do etanol cai em 16 estados, diz ANP; média nacional recua 0,75%

Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,64%, de R$ 4,556 para R$ 4,527 o litro

ANP: O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,89 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 4,493, foi registrado em Mato Grosso (José Cruz/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de junho de 2022 às 13h48.

Última atualização em 27 de junho de 2022 às 14h28.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 16 estados na semana passada, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ( ANP ) compilado pelo AE-Taxas. O biocombustível valorizou em dez estados e no Distrito Federal.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol recuou 0,75% na semana em relação à anterior, de R$ 4,910 para R$ 4,873 o litro.

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Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,64%, de R$ 4,556 para R$ 4,527 o litro.

Roraima foi a unidade da Federação com maior recuo percentual de preços na semana, de 4,12%, de R$ 6,286 para R$ 6,027 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,89 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 4,493, foi registrado em Mato Grosso.

O maior preço médio estadual, de R$ 6,503, foi observado no Rio Grande do Sul, que também registrou o maior preço, de R$ 7,89 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 6,72%. O estado com maior baixa percentual no período foi São Paulo, com 8,43% de desvalorização mensal do etanol.

Veja os estados onde o etanol continua mais competitivo do que a gasolina

O etanol manteve-se mais competitivo do que a gasolina em quatro estados, na semana passada: Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo. É o que mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Em Goiás, a paridade é de 64,52%; em Mato Grosso, de 63,05%; em Minas Gerais, de 65,12%, e em São Paulo, de 64,91%.

Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 65,94% ante a gasolina, portanto mais favorável do que o derivado do petróleo.

Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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