Economia

Poupança registra segunda maior captação líquida do ano

Os depósitos em caderneta de poupança superaram as retiradas em R$ 4,179 bilhões, em setembro, segundo dados do BC

Os dados do BC também mostram que setembro foi o quarto mês consecutivo de captação líquida

Os dados do BC também mostram que setembro foi o quarto mês consecutivo de captação líquida

DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2011 às 10h03.

Brasília - Os depósitos em caderneta de poupança superaram as retiradas em R$ 4,179 bilhões, em setembro, segundo dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (6). Essa foi a segunda maior captação líquida do ano, perdendo para julho, quando foram registrados R$ 6,097 bilhões.

Os dados do BC também mostram que setembro foi o quarto mês consecutivo de captação líquida. No mesmo mês do ano passado, foram registrados R$ 4,846 bilhões.

Em setembro, os depósitos chegaram a R$ 110,526 bilhões e as retiradas ficaram em R$ 106,347 bilhões. Os rendimentos creditados somaram R$ 2,498 bilhões, um pouco acima dos R$ 2,456 bilhões registrados em agosto. O saldo da caderneta de poupança ficou em R$ 408,441 bilhões.

O relatório do BC se baseia em dados do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) - que destina 65% dos recursos para financiamento imobiliário - e da poupança rural.

No caso do SBPE, a captação líquida ficou em R$ 2,803 bilhões, com depósitos de R$ 92,838 bilhões bilhões e retiradas de R$ 90,034 bilhões. A poupança rural apresentou captação líquida de R$ 1,376 bilhão, com depósitos de R$ 17,688 bilhões e saques de R$ 16,312 bilhões.

A remuneração da poupança é a Taxa Referencial (TR), calculada pelo BC, mais 0,5% ao mês. Os rendimentos são isentos de Imposto de Renda e creditados mensalmente. Os bancos não cobram tarifa de manutenção da conta.

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasBanco CentralMercado financeiroPoupança

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor