Economia

PMI mostra melhora na zona do euro em maio

Escassez de novas encomendas, entretanto, significa que a economia do bloco pode registrar nova queda no segundo trimestre


	Trabalhador em uma siderúrgica: empresas francesas continuaram a ter desempenho fraco neste mês, enquanto a atividade nas companhias alemãs efetivamente estagnou
 (REUTERS / Ina Fassbender)

Trabalhador em uma siderúrgica: empresas francesas continuaram a ter desempenho fraco neste mês, enquanto a atividade nas companhias alemãs efetivamente estagnou (REUTERS / Ina Fassbender)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 09h06.

Londres - A contração na atividade empresarial da zona do euro melhorou ligeiramente neste mês, embora a escassez de novas encomendas signifique que a economia do bloco deve registrar nova queda no segundo trimestre, mostrou nesta quinta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

O PMI de serviços preliminar da zona do euro, que pesquisa cerca de 2 mil empresas, subiu em maio para 47,5, máxima de três meses, ante 47,0 em abril.

Embora o resultado tenha sido um pouco melhor do que economistas esperavam em pesquisa da Reuters, o PMI chegou ao 16º mês seguido abaixo da marca de 50 que divide crescimento de contração.

As empresas francesas continuaram a ter desempenho fraco neste mês, enquanto a atividade nas companhias alemãs efetivamente estagnou.

O Markit, que realiza a pesquisa, disse que a pesquisa indicou que a economia deve ter no segundo trimestre uma performance similar à contração de 0,3 por cento vista no período entre janeiro e março.

"Há sinais de que a taxa de declínio está melhorando, o que sugere que podemos estar entrando em um período de estabilização, mas está levando mais tempo do que a maioria das pessoas esperava", disse o economista-chefe do Markit Chris Williamson.

O índice de novas encomendas de serviços caiu para 45,3 ante 46,2, o que significa que uma grande recuperação no PMI no próximo mês parece improvável.

Já o PMI preliminar para o setor industrial subiu para 47,8 neste mês ante 46,7 em abril, enquanto os subíndices de novas encomendas e produção recuaram a um ritmo mais lento, superando as expectativas de 47,0.

Combinando as leituras de serviços e indústria, o PMI composto atingiu máxima de três meses de 47,7 em maio, ante 46,9 em abril.

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