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PIBIU, calculado pelo Itaú Unibanco, recua 0,7% em março

"Os fundamentos apontam para fraqueza da atividade econômica, compatível com nosso cenário de retração do PIB em 2015", destacaram os analistas

Roberto Setubal, presidente Itaú-Unibanco: fundamentos apontam para fraqueza da atividade econômica (Nelson Almeida/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2015 às 09h26.

São Paulo - O Produto Interno Bruto mensal calculado pelo Itaú Unibanco (PIBIU) recuou 0,7% em março ante fevereiro de 2015, com ajuste sazonal, e apresentou expansão de 0,8% ante março de 2014.

Segundo divulgação realizada nesta semana pela instituição financeira, houve aumento em quatro de um total de dez índices que compõem o PIBIU mensal.

No primeiro trimestre de 2015, o indicador do Itaú Unibanco registrou queda de 0,6% ante o trimestre imediatamente anterior e baixa de 1,4% ante o primeiro trimestre de 2014. A variação acumulada em 12 meses alcançou declínio de 0,7% em março.

De acordo com a instituição, a difusão de crescimento atingiu 40% em março, mantendo a tendência de desaceleração nos últimos meses.

"Os fundamentos apontam para fraqueza da atividade econômica, compatível com nosso cenário de retração do PIB em 2015", destacaram os analistas do Itaú Unibanco , no texto que trouxe os resultados do PIBIU .

Para eles, a baixa confiança dos empresários e consumidores, os altos estoques na indústria e a piora dos indicadores do mercado de trabalho apontam para a "continuidade da deterioração da atividade econômica".

Por meio da desagregação por atividades, o Itaú Unibanco informou que a indústria de transformação (-0,9%), a construção civil (-1,9%) e as vendas no varejo ampliado (-1,6%) foram destaques negativos de março.

A agropecuária cresceu 4,1%, puxada pela soja, enquanto o indicador de transportes aumentou 2,6%, em virtude do crescimento no transporte de cargas.

Para abril, o Itaú Unibanco adiantou que os indicadores coincidentes (expedição de papelão ondulado, movimento de veículos pesados nas estradas e produção de veículos, entre outros) sugerem um novo recuo na produção industrial.

Em relação ao varejo ampliado, é esperado um aumento moderado, em linha com os dados de atividade no comércio (Serasa). "Esperamos que o PIB mensal fique estável em abril", salientaram os analistas.

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São Paulo - O Produto Interno Bruto mensal calculado pelo Itaú Unibanco (PIBIU) recuou 0,7% em março ante fevereiro de 2015, com ajuste sazonal, e apresentou expansão de 0,8% ante março de 2014.

Segundo divulgação realizada nesta semana pela instituição financeira, houve aumento em quatro de um total de dez índices que compõem o PIBIU mensal.

No primeiro trimestre de 2015, o indicador do Itaú Unibanco registrou queda de 0,6% ante o trimestre imediatamente anterior e baixa de 1,4% ante o primeiro trimestre de 2014. A variação acumulada em 12 meses alcançou declínio de 0,7% em março.

De acordo com a instituição, a difusão de crescimento atingiu 40% em março, mantendo a tendência de desaceleração nos últimos meses.

"Os fundamentos apontam para fraqueza da atividade econômica, compatível com nosso cenário de retração do PIB em 2015", destacaram os analistas do Itaú Unibanco , no texto que trouxe os resultados do PIBIU .

Para eles, a baixa confiança dos empresários e consumidores, os altos estoques na indústria e a piora dos indicadores do mercado de trabalho apontam para a "continuidade da deterioração da atividade econômica".

Por meio da desagregação por atividades, o Itaú Unibanco informou que a indústria de transformação (-0,9%), a construção civil (-1,9%) e as vendas no varejo ampliado (-1,6%) foram destaques negativos de março.

A agropecuária cresceu 4,1%, puxada pela soja, enquanto o indicador de transportes aumentou 2,6%, em virtude do crescimento no transporte de cargas.

Para abril, o Itaú Unibanco adiantou que os indicadores coincidentes (expedição de papelão ondulado, movimento de veículos pesados nas estradas e produção de veículos, entre outros) sugerem um novo recuo na produção industrial.

Em relação ao varejo ampliado, é esperado um aumento moderado, em linha com os dados de atividade no comércio (Serasa). "Esperamos que o PIB mensal fique estável em abril", salientaram os analistas.

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