Economia

PIB tem segunda alta trimestral após dois anos de retração

Após os dois trimestres seguidos de crescimento, a economia sai oficialmente da pior recessão de sua história

O PIB cresceu 0,2% no segundo trimestre de 2017 em relação ao primeiro (Ricardo Matsukawa/VEJA)

O PIB cresceu 0,2% no segundo trimestre de 2017 em relação ao primeiro (Ricardo Matsukawa/VEJA)

A

AFP

Publicado em 1 de setembro de 2017 às 10h20.

Última atualização em 1 de setembro de 2017 às 10h21.

A economia brasileira cresceu 0,2% no segundo trimestre de 2017 em relação ao primeiro, quando havia obtido seu primeiro resultado positivo após dois anos de contração, informou nesta sexta-feira o IBGE.

A estimativa média de 18 analistas consultados pelo jornal Valor Econômico era de um crescimento trimestral nulo (0%).

Após os dois trimestres seguidos de crescimento, a economia sai oficialmente da pior recessão de sua história, com uma contração de 3,8% em 2015 e de 3,6% em 2016.

Na comparação com o segundo trimestre de 2016, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no período abril-junho foi de 0,3%, informou a IBGE.

No primeiro trimestre, o PIB de Brasil surpreendeu com um crescimento de 1% em relação ao período anterior, impulsionado principalmente pela forte expansão (de mais de 13%) do setor agrícola.

No exercício abril-junho, o principal motor da economia foi o setor dos serviços, que representa mais de dois terços na composição do PIB, com um aumento trimestral de 0,6% (frente a um crescimento nulo no primeiro trimestre).

A indústria recuou 0,5% (+0,9% no primeiro trimestre) e o setor agrícola, depois da super colheita que assegurou seus resultados no começo do ano, ficou estagnado (0%).

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraPIBPIB do BrasilServiços

Mais de Economia

Coluna: Potenciais impactos da estiagem neste ano no Brasil

Foz do Amazonas: Alcolumbre se reúne com presidente da Petrobras e diz que Ibama 'boicota país'

BC da Argentina faz 7º corte de juros no governo Milei; taxa vai a 35% ao ano

Pré-sal tem recorde de produção em setembro