Economia

PIB Mensal indica aceleração no 4º trimestre, diz Serasa

Em relação a outubro de 2011 a alta foi de 1,8%, a maior registrada em 14 meses

 Casa da Moeda (Divulgação)

Casa da Moeda (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 08h58.

São Paulo - O Indicador de Atividade Econômica (PIB Mensal), divulgado nesta quinta-feira pela Serasa Experian, subiu 0,4% em outubro ante setembro, descontadas as influências sazonais. Em relação a outubro de 2011 a alta foi de 1,8%, a maior registrada em 14 meses. Esses resultados, na opinião dos economistas da empresa, indicam uma aceleração, ainda que modesta, da atividade no quarto trimestre, após um desempenho considerado fraco no terceiro trimestre.

Em nota distribuída à imprensa a empresa destaca o crescimento dos investimentos na composição da demanda agregada. O setor puxou a expansão da atividade em outubro, com alta de 2,9% sobre setembro e de 1,7% em relação ao mesmo mês de 2011. A primeira alta interanual dos investimentos em 2012.

"É de extrema importância que estes investimentos se mantenham em alta para conferir consistência à retomada do crescimento econômico que se esboça neste quarto trimestre de 2012", observam os economistas.

Ainda do ponto de vista da demanda agregada, o PIB Mensal registrou em outubro altas mensais de 0,4% tanto no consumo das famílias quanto no consumo do governo. Já as exportações apresentaram crescimento de 0,5%.

Pelo lado da oferta agregada, apenas um setor recuou na comparação mensal, o agropecuário: -0,4%. O setor de serviços e a indústria contribuíram com expansões de 0,5% e 1%, respectivamente.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianIndicadores econômicosPIBSerasa Experian

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado reduz para 4,63% expectativa de inflação para 2024

Lula se reúne hoje com Haddad para receber redação final do pacote de corte de gastos

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal