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PIB da zona do euro tem maior crescimento em uma década

Itália tem crescimento mais alto desde 2010 e Alemanha tem o mais forte desde 2011, segundo estimativas divulgadas nesta quarta-feira (14)

Símbolo do euro em frente ao Banco Central Europeu (BCE) (Kai Pfaffenbach/Reuters)

João Pedro Caleiro

Publicado em 14 de fevereiro de 2018 às 12h15.

Última atualização em 14 de fevereiro de 2018 às 12h46.

São Paulo - O Produto Interno Bruto ( PIB ) cresceu 2,5% em 2017 tanto na zona do euro quanto no conjunto dos 28 países da União Europeia .

As estimativas foram divulgadas nesta quarta-feira (14) pela agência de estatísticas oficial do bloco, a Eurostat.

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Foi o crescimento mais forte em uma década, superado apenas pelos 3% registrados em 2007, e dentro do que estava sendo estimado por bancos e instituições financeiras.

O crescimento no 4º trimestre de 2017 em relação ao trimestre anterior foi de 0,6% nos dois conjuntos de países.

A expansão anualizada, comparando com o mesmo período de 2016, foi de 2,6% na UE e de 2,7% na zona do euro.

Indústria

A produção industrial na zona do euro teve alta de 0,4% no mês de dezembro sobre novembro e de 5,2% sobre o mesmo período do ano anterior.

A estimativa de economistas consultados pela Reuters era mais modesta: expansão de 0,2% no mês e 4,2% no ano.

A alta anual foi puxada por bens duráveis e bens de capital. Os destaques positivos foram Romênia (a3,8%), Irlanda (3%) e Eslovênia e os negativos foram Eslováquia (-2,7%), Lituânia (-2,6%) e República Tcheca (-1,5%).

Países

A economia da Itália cresceu 1,4% em 2017, de acordo com estimativas preliminares do Instituto Nacional de Estatísticas (Istat) divulgadas também nesta quarta-feira.

Foi o melhor resultado desde 2010, quando o país cresceu 1,7%, ainda que tenha ficado abaixo dos 1,5% previstos pelo governo.

Já a economia da Alemanha teve crescimento de 2,2% no ano ou 2,5% com ajuste sazonal, de acordo com as estimativas preliminares da Agência Federal de Estatísticas.

O resultado superou os 1.9% de crescimento registrados em 2016 e representa o ritmo de crescimento mais forte desde 2011.

O resultado no último trimestre do ano foi puxado pela demanda estrangeira, com forte alta das exportações.

Também houve alta do gasto do governo, enquanto o consumo das famílias ficou relativamente estável.

O investimento de capital em equipamentos e máquinas subiu um pouco em relação ao trimestre anterior, enquanto o investimento de capital em construção caiu um pouco na mesma medida.

(Com informações de Reuters e AFP)

 

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