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PIB da Grécia desaba 6,2% no primeiro trimestre

O Banco Central grego advertiu para o risco de uma recessão mais forte que a esperada este ano

Este é o quinto ano consecutivo de recessão na Grécia, que também passa por uma grave crise política (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 08h38.

Atenas - O Produto Interno Bruto (PIB) da Grécia caiu 6,2% em ritmo anual no primeiro trimestre de 2012, após uma queda de 7,5% no último trimestre de 2011, segundo as primeiras estimativas oficiais.

Em março, o Banco Central grego advertiu para o risco de uma recessão mais forte que a esperada este ano, com uma queda estimada do PIB de 4,5%. Em 2011, o PIB retrocedeu 6,9%.

Este é o quinto ano consecutivo de recessão na Grécia, que também passa por uma grave crise política.

Nas eleições legislativas de 6 de maio, os gregos votaram contra as medidas de austeridade exigidas pela União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca dos empréstimos bilionários ao país.

Mas a Grécia continua no limbo político, já que as eleições não permitiram a formação de um governo. Desde então fracassaram todas as tentativas de formar um Executivo de coalizão, o que deve resultar na convocação de novas eleições legislativas para junho.

Também nesta terça-feira, uma fonte do governo grego informou que o país reembolsará títulos soberanos no valor de 436 milhões de euros a portadores que se negaram a trocar os bônus na operação de reestruturação da dívida realizada em março.

O ex-ministro das Finanças que negociou a troca, Evangelos Venizelos, afirmou em março que estes credores não seriam pagos. Mas o atual governo, responsável pelos assuntos correntes após as eleições de 6 de maio, optou finalmente por evitar o risco de uma disputa.

Com os juros, o valor total deve se aproximar de 450 milhões de euros.

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Em março, o Banco Central grego advertiu para o risco de uma recessão mais forte que a esperada este ano, com uma queda estimada do PIB de 4,5%. Em 2011, o PIB retrocedeu 6,9%.

Este é o quinto ano consecutivo de recessão na Grécia, que também passa por uma grave crise política.

Nas eleições legislativas de 6 de maio, os gregos votaram contra as medidas de austeridade exigidas pela União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca dos empréstimos bilionários ao país.

Mas a Grécia continua no limbo político, já que as eleições não permitiram a formação de um governo. Desde então fracassaram todas as tentativas de formar um Executivo de coalizão, o que deve resultar na convocação de novas eleições legislativas para junho.

Também nesta terça-feira, uma fonte do governo grego informou que o país reembolsará títulos soberanos no valor de 436 milhões de euros a portadores que se negaram a trocar os bônus na operação de reestruturação da dívida realizada em março.

O ex-ministro das Finanças que negociou a troca, Evangelos Venizelos, afirmou em março que estes credores não seriam pagos. Mas o atual governo, responsável pelos assuntos correntes após as eleições de 6 de maio, optou finalmente por evitar o risco de uma disputa.

Com os juros, o valor total deve se aproximar de 450 milhões de euros.

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