Economia

PIB americano surpreende e cresce 2,4% no trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 2,4% no segundo trimestre do ano (taxa anualizada), cerca de um ponto percentual acima das expectativas do mercado. De acordo com o Departamento de Comércio americano, que divulgou relatório nesta quinta-feira (31/7), a expansão foi impulsionada pelos gastos do governo com a guerra no Iraque e […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h35.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 2,4% no segundo trimestre do ano (taxa anualizada), cerca de um ponto percentual acima das expectativas do mercado. De acordo com o Departamento de Comércio americano, que divulgou relatório nesta quinta-feira (31/7), a expansão foi impulsionada pelos gastos do governo com a guerra no Iraque e pelo crescimento dos investimentos das empresas.

O Departamento do Comércio informou, entretanto, que o dado será revisado mais duas vezes e alertou para o fato de o relatório ser baseado em informações incompletas.

Os gastos do governo federal cresceram 25,1%, a maior aceleração desde 1967, durante a Guerra da Coréia, informa o The Wall Street Journal. Só com defesa, os EUA gastaram 44,1% a mais no trimestre. Tais investimentos, de acordo com o relatório, minimizaram a retração nos gastos dos estados e municípios - e somaram 1,4 ponto percentual à taxa de crescimento do país.

Os investimentos das empresas americanas subiram 6,9% no trimestre, a maior aceleração em três anos. Nos últimos dois anos, os investimentos das empresas caíram na maior parte dos trimestres. Os investimentos em computadores e equipamentos cresceram 7,5% no segundo trimestre e os investimentos em estrutura avançaram 4,8%.

Os gastos com consumo, responsáveis por dois terços do PIB, aumentaram em 3,3% - no primeiro trimestre, a taxa já havia registrado alta de 2%.

A inflação dos EUA subiu apenas 0,9% no período, depois de registrar alta de 2,7% no primeiro trimestre. O indicador é utilizado pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) para avaliar a tendência dos preços no país.

Auxílio-desemprego

Os dados sobre auxílio-desemprego apresentados no relatório voltaram a ficar abaixo do nível de 400 mil, considerado um parâmetro pelos economistas. O número de pedidos iniciais de auxílio-desemprego caiu pela terceira semana consecutiva. Na semana passada, houve uma redução de 3 mil solicitações, para 388 mil, o menor nível em cinco meses, de acordo com dados do Departamento do Trabalho.

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