Luiz Fernando Pezão e presidente da Alerj: governador afirmou que a ocupação do Complexo da Maré "não é para a Copa, é para libertar a população" (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2014 às 16h26.
Rio de Janeiro - O novo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse que pedirá para presidente Dilma Rousseff (PT) R$ 6 bilhões em empréstimos, metade para a linha 4 do metrô (Ipanema-Barra da Tijuca) e outra metade para a Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae), para investimento na expansão da rede de distribuição de água.
Sobre o impasse com o governo paulista, que reivindicou transposição de parte da água do rio Paraíba do Sul, Pezão reiterou a posição do antecessor, Sérgio Cabral (PMDB), e disse que "é impossível" acontecer. "São Paulo tem outras saídas, outros projetos", disse Pezão.
O governador defendeu a rediscussão dos juros das dívidas de estados e municípios com a União, embora tenha dúvida se este é o melhor momento.
"Rever o indexador da dívida é importante para o Brasil. A maior extorsão com estados e municípios são os juros cobrados para a dívida", afirmou.
Sobre a ocupação pelas Forças Armadas do Complexo da Maré, amanhã, Pezão disse ter "certeza" que a Garantia de Lei e da Ordem (GLO), que autoriza a ação federal, será estendida além do dia 31 de julho, se for feito um pedido à presidente.
O governador afirmou que a ocupação "não é para a Copa, é para libertar a população".