Economia

Petróleo fecha em alta, recuperando parte das perdas recentes

Nas duas últimas semanas, o petróleo caiu mais de 5% e atingiu mínimas de sete meses no início da semana

Plataforma de petróleo (curraheeshutter/Thinkstock)

Plataforma de petróleo (curraheeshutter/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de junho de 2017 às 17h31.

Nova York - Os preços do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, 16, em um movimento de recuperação das fortes perdas das duas sessões anteriores, quando os contratos se firmaram em baixa, pressionados por preocupações sobre se a produção dos EUA irá compensar os esforços de redução da oferta liderados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para julho fechou em alta de 0,63%, a US$ 44,74 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo tipo Brent avançou 0,96%, a US$ 47,37 por barril. Na semana, no entanto, os dois contratos fecharam no vermelho, com o WTI caindo 2,38% e o Brent recuando 1,62%.

Nesta sexta-feira, os preços conseguiram um "apoio mínimo" de um dólar ligeiramente mais fraco e do maior sentimento de risco por parte dos investidores, de acordo com Giovanni Staunovo, analista de commodities do UBS. Já Andy Lipow, presidente da Lipow Oil Associates, em Houston, comentou que os investidores compraram petróleo com os preços "muito baixos. Mas, no mercado físico, estamos vendo sinais mais ameaçadores".

Nas duas últimas semanas, o petróleo caiu mais de 5% e atingiu mínimas de sete meses no início da semana. As empresas americanas estão perfurando e produzindo mais e, segundo a Baker Hughes, o número de poços e plataformas em atividade nos EUA subiu 6, para 747, sendo o 22º aumento consecutivo.

Segundo analistas, isso tem prejudicado os esforços liderados pela Opep para fazer com que os estoques globais voltem à sua média de cinco anos. Os cortes na produção, que começaram em janeiro, ainda não tiveram muito sucesso, resultando na ampliação dos limites de produção até março de 2018.

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