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Petróleo e soja impactam no resultado da balança comercial

O petróleo e a soja contribuíram para o saldo positivo de US$ 506 milhões da balança comercial em abril, melhor resultado alcançado do ano

Colheita de soja: a soja somou 8,3 milhões de toneladas embarcadas no último mês, maior volume já exportado na história (Ty Wright/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2014 às 19h50.

Brasília -O petróleo e a soja contribuíram para o saldo positivo de US$ 506 milhões da balança comercial em abril, melhor resultado alcançado do ano.

A receita com as vendas externas do petróleo, no mês, aumentou 27% na comparação com abril de 2013.

A soja, por sua vez, somou 8,3 milhões de toneladas embarcadas no último mês, maior volume já exportado na história, e foi responsável pelo ingresso de US$ 4,1 bilhões.

A receita com petróleo e soja só não foi maior em função da diminuição de preços, já que, como outras commodities , os dois produtos acompanham uma tendência de recuo no valor no mercado internacional.

Além deles, outros itens compensaram menor preço com alto volume embarcado, como carne bovina, carne de frango e minério de ferro.

A exceção foi o milho, que tem queda tanto de preço quanto da quantidade negociada, em função de uma safra menor no país.

De acordo com o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Daniel Godinho, em geral, nos meses de abril, há uma tendência de uma elevação no volume de embarques de produtos básicos.

“[O fenômeno] é fortemente ligado à entrada da safra”, explicou.

Segundo Godinho, no próximo mês, ainda é possível que o movimento de valorização do dólar, sentido no ano passado, impacte nos resultados da balança. “Há um delay [no impacto do câmbio na balança].

O fator câmbio ainda não se mostrou plenamente responsável no resultado das exportações brasileiras”, disse, comentando o efeito retardado que o câmbio pode ter nos resultados futuros da balança.

O secretário ressaltou que o governo mantém expectativa de 2014 ser um ano positivo. “Nós continuamos trabalhando com o mesmo cenário, de um superávit comercial em 2014.”

O ministério não trabalha com metas de saldo comercial. Em 2014, também não foi divulgada meta de exportações, como já chegou a ocorrer em outros anos.

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A soja, por sua vez, somou 8,3 milhões de toneladas embarcadas no último mês, maior volume já exportado na história, e foi responsável pelo ingresso de US$ 4,1 bilhões.

A receita com petróleo e soja só não foi maior em função da diminuição de preços, já que, como outras commodities , os dois produtos acompanham uma tendência de recuo no valor no mercado internacional.

Além deles, outros itens compensaram menor preço com alto volume embarcado, como carne bovina, carne de frango e minério de ferro.

A exceção foi o milho, que tem queda tanto de preço quanto da quantidade negociada, em função de uma safra menor no país.

De acordo com o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Daniel Godinho, em geral, nos meses de abril, há uma tendência de uma elevação no volume de embarques de produtos básicos.

“[O fenômeno] é fortemente ligado à entrada da safra”, explicou.

Segundo Godinho, no próximo mês, ainda é possível que o movimento de valorização do dólar, sentido no ano passado, impacte nos resultados da balança. “Há um delay [no impacto do câmbio na balança].

O fator câmbio ainda não se mostrou plenamente responsável no resultado das exportações brasileiras”, disse, comentando o efeito retardado que o câmbio pode ter nos resultados futuros da balança.

O secretário ressaltou que o governo mantém expectativa de 2014 ser um ano positivo. “Nós continuamos trabalhando com o mesmo cenário, de um superávit comercial em 2014.”

O ministério não trabalha com metas de saldo comercial. Em 2014, também não foi divulgada meta de exportações, como já chegou a ocorrer em outros anos.

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