Economia

Petrobras tem prejuízo de R$ 95 mi no abastecimento

Apesar das perdas, o diretor da área, Paulo Roberto Costa, comemorou o aumento no refino e na produção de diesel e gasolina

Diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa (Agência Petrobras)

Diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa (Agência Petrobras)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2011 às 17h22.

Rio - Apesar do prejuízo de R$ 95 milhões registrado pela área de abastecimento da Petrobras no primeiro trimestre, o diretor da área, Paulo Roberto Costa, comemorou os resultados operacionais obtidos no período. "Os indicadores operacionais foram excelentes. Aumentamos o refino, a produção de diesel e de gasolina, refinamos mais petróleo nacional e tivemos fator de utilização maior do que no ano passado", disse hoje após participar de encontro do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), no Rio.

Costa, no entanto, não quis comentar sobre a influência da política de segurar o preço dos combustíveis no País teve sobre os resultado da área de abastecimento da estatal.

De acordo com o executivo, no primeiro trimestre do ano, foram processados 1,852 milhão de barris de petróleo, 114 mil a mais do que em igual trimestre de 2010. Com isso, a produção de diesel aumentou 6,5% nesse período de comparação, de 682 mil barris por dia para 727 mil. Já a produção de gasolina variou de 353 mil barris por dia para 390 mil.

Um dos motivos foi o crescimento do fator de utilização das refinarias brasileiras, que ficou em 89,8%, ante 86,2% de igual período no ano passado. Em março, foi alcançado o recorde de 94%. "Estamos usando nossa capacidade de refino plena", disse o executivo. Já o uso de petróleo brasileiro passou de 80,4% para 82,1%.

Costa afirmou ainda que esses resultados impediram que houvesse aumento das importações de gasolina na comparação com 2010, quando foram comprados 3 milhões de barris do derivado do exterior. Este ano, foram importados 2,5 milhões de barris entre abril e maio, impacto que só deve ser sentido no balanço do segundo trimestre.

O executivo disse acreditar na possibilidade de daqui para a frente conseguir atender o mercado sem importações. "Com a redução (na demanda por gasolina) é possível que se consiga atender o mercado só com a produção interna e não precise mais importar", declarou.

Acompanhe tudo sobre:BalançosCapitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoPetrobrasPetróleoPrejuízoQuímica e petroquímica

Mais de Economia

G20 se compromete a 'cooperar' para taxar grandes fortunas

Olimpíada de 2024 pode movimentar até 11 bilhões de euros, diz estudo

Aneel aciona bandeira verde e conta de luz deixará de ter cobrança extra em agosto

Governo prevê espaço extra de R$ 54,9 bi para gastos em 2025

Mais na Exame