Economia

Petrobras inicia perfuração na Margem Equatorial com investimento de US$ 3,1 bilhões de 2024 a 2028

A companhia recebeu do Ibama, em outubro, a licença de operação para a perfuração de dois poços de pesquisa de óleo e gás

Petrobras: por meio do poço, a estatal diz que obterá mais informações geológicas da área, o que permitirá a confirmação da extensão da descoberta de petróleo (MAURO PIMENTEL/AFP/Getty Images)

Petrobras: por meio do poço, a estatal diz que obterá mais informações geológicas da área, o que permitirá a confirmação da extensão da descoberta de petróleo (MAURO PIMENTEL/AFP/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 23 de dezembro de 2023 às 15h07.

A Petrobras informou neste sábado, 23, que iniciou a perfuração do poço de Pitu Oeste, no Rio Grande do Norte, retomando pesquisa da companhia por óleo e gás na Margem Equatorial.

Segundo Plano Estratégico de 2024 a 2028, a Petrobras prevê investimento de US$ 3,1 bilhões para pesquisa de óleo e gás na Margem Equatorial, onde a companhia planeja perfurar 16 poços nesse período.

A perfuração do poço de Pitu Oeste, na concessão BM-POT-17, localizada a 53 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte, levará de 3 a 5 meses.

Por meio do poço, a estatal diz que obterá mais informações geológicas da área, o que permitirá a confirmação da extensão da descoberta de petróleo já feita, em 2014, no poço de Pitu.

Licença do Ibama

A companhia recebeu do Ibama, em outubro deste ano, a licença de operação para a perfuração de dois poços de pesquisa de óleo e gás, em águas profundas na Bacia Potiguar, na Margem Equatorial brasileira.

No âmbito da mesma licença ambiental, a companhia pretende perfurar o poço Anhangá, na concessão POT-M-762, localizada a 79 km da costa do estado do Rio Grande do Norte, próxima ao poço Pitu Oeste.

"A Petrobras pretende contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região, sem esquecer da importância em fazer parte dos esforços para promover a segurança energética nacional. A Margem Equatorial será um ativo importante até para a sustentabilidade global", declarou Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, segundo comunicado da estatal enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Se for confirmada a viabilidade econômica da concessão, será necessário conceber e desenvolver toda a estrutura operacional para a produção e será preciso realizar um novo processo de licenciamento ambiental específico para a etapa de produção.

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