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Parlamento grego aprova reformas para novo plano de resgate

O parlamento do país aprovou uma série de duras reformas apresentadas como condição pelos credores da Grécia

Ajuste grego (unkas_photo/ThinkStock)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2015 às 22h34.

Atenas  - O Parlamento grego aprovou nesta quinta-feira (horário local) uma série de duras reformas apresentadas como condição pelos credores da Grécia , abrindo caminho para um novo plano de ajuda, apesar de algumas baixas no campo do premiê Alexis Tsipras .

Segundo uma primeira estimativa, o texto passou por 229 votos a favor, seis abstenções, e 64 contra as medidas, sobretudo, as altas do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e a reforma das aposentadorias.

Entre os congressistas que votaram contra, estão o ex-ministro da Economia Yanis Varoufakis e a presidente do Parlamento, Zoé Konstantopoulou. Pelo menos 32 deputados do Syriza, o partido de esquerda radical do Tsipras, rejeitaram as reformas.

O governo contou, porém, com os votos favoráveis do aliado partido nacionalista ANEL, assim como da oposição.

A votação transcorreu em um ambiente bastante tenso e foi precedida por protestos reprimidos com gás lacrimogêneo pela polícia, do lado de fora do Parlamento.

Os Estados-membros da zona do euro exigiram da Grécia que adote essas primeiras medidas antes de pôr em andamento um terceiro plano de ajuda, de pelo menos 80 bilhões de euros, por três anos.

Durante defesa das reformas, Tsipras voltou a afirmar que não concorda com as medidas, mas insistiu em que o país não tinha outra escolha, se quisesse permanecer no euro.

Adotado pelo Parlamento francês, o texto ainda deve ser ratificado por Finlândia e Alemanha, entre outros, dois países que defendem a linha-dura com a Grécia.

Texto atualizado às 22h34

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Segundo uma primeira estimativa, o texto passou por 229 votos a favor, seis abstenções, e 64 contra as medidas, sobretudo, as altas do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e a reforma das aposentadorias.

Entre os congressistas que votaram contra, estão o ex-ministro da Economia Yanis Varoufakis e a presidente do Parlamento, Zoé Konstantopoulou. Pelo menos 32 deputados do Syriza, o partido de esquerda radical do Tsipras, rejeitaram as reformas.

O governo contou, porém, com os votos favoráveis do aliado partido nacionalista ANEL, assim como da oposição.

A votação transcorreu em um ambiente bastante tenso e foi precedida por protestos reprimidos com gás lacrimogêneo pela polícia, do lado de fora do Parlamento.

Os Estados-membros da zona do euro exigiram da Grécia que adote essas primeiras medidas antes de pôr em andamento um terceiro plano de ajuda, de pelo menos 80 bilhões de euros, por três anos.

Durante defesa das reformas, Tsipras voltou a afirmar que não concorda com as medidas, mas insistiu em que o país não tinha outra escolha, se quisesse permanecer no euro.

Adotado pelo Parlamento francês, o texto ainda deve ser ratificado por Finlândia e Alemanha, entre outros, dois países que defendem a linha-dura com a Grécia.

Texto atualizado às 22h34

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