Economia

Para Temer, indicadores mostram recuperação da economia

A expectativa do presidente é de que, em 2017, a inflação fique abaixo do centro da meta e a Selic apresente "queda paulatina e responsável"

Michel Temer: o presidente também manifestou a expectativa de que a reforma da Previdência seja aprovada com facilidade (Adriano Machado/Reuters)

Michel Temer: o presidente também manifestou a expectativa de que a reforma da Previdência seja aprovada com facilidade (Adriano Machado/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de março de 2017 às 11h22.

Última atualização em 7 de março de 2017 às 11h24.

O presidente Michel Temer disse hoje (7) que os indicadores mais recentes mostram que a economia brasileira vem se recuperando.

Para ele, a expectativa é de que, em 2017, a inflação fique abaixo do centro da meta e a taxa básica de juros, a Selic, apresente "queda paulatina e responsável".

"A inflação vai recuando em ritmo mais acelerado do que muitos previam e até mais do que eu imaginava, abaixo do teto da meta. Já estamos derrubando a inflação para abaixo de 5% em fevereiro", disse ele.

O presidente acrescentou que acredita na possibilidade de, ao final do ano, esse índice ficar abaixo do centro da meta, que é de 4,5%.

Temer disse também ter a expectativa de queda da taxa básica de juros, a Selic, para abaixo dos atuais 12,25% ao ano. "A perspectiva é de uma queda paulatina e responsável. Não adianta diminuir os juros irresponsavelmente".

O presidente manifestou a expectativa de que a reforma da Previdência seja aprovada com facilidade pelo Congresso Nacional.

"Tenho convicção de que conseguiremos aprovar a reforma da Previdência. Quem examina a situação do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais verifica que a razão marcante dos estados é exatamente a previdenciária. Trabalhamos para ajudar os estados, mas precisamos de contrapartida a ser dada por eles. A reunião de ontem [com ministros e parlamentares da base, no Palácio da Alvorada] foi feita com vistas a aprovar isso", afirmou Temer.

Segundo ele, as críticas que têm sido feitas à reforma partem, em geral, de uma minoria que recebe benefícios mais vultosos, preocupada com eventuais ajustes a serem feitos.

"Há um grupo de 27% que pode, eventualmente, merecer ajustamentos. Mas quem discute isso é o Congresso Nacional. E quem reclama é quem ganha muito mais", comentou.

"Tudo isso será feito para preservar os mais carentes e os mais pobres, porque não poderemos alcançá-los se não tivermos recursos financeiros. O que não podemos é ficar inertes, porque é da inércia é que se produziu a recessão da qual estamos saindo".

Temer acrescentou que saúde e educação são áreas prioritárias em seu governo e que. por isso, serão beneficiadas por meio de manejo orçamentário.

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