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Para Dilma, crise afetou profundamente o Brasil

A presidente disse que as eleições realizadas este ano na América Latina mostram a vitória da agenda de inclusão social

Dilma Rousseff: presidente fez questão de mencionar os processos eleitorais na região este ano (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 15h29.

Quito - A presidente Dilma Rousseff admitiu que a crise internacional afetou profundamente o Brasil e que a recuperação mundial ainda é "tênue", o que irá exigir mais esforços da região para garantir a manutenção dos ganhos sociais obtidos nos últimos anos.

Em um discurso de 14 minutos durante a sessão plenária presidencial na Cúpula Extraordinária da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), a presidente fez questão de mencionar os processos eleitorais na região este ano.

Segundo Dilma, dessas eleições "saiu vitoriosa a agenda da inclusão social, do desenvolvimento com distribuição de renda e, portanto, do combate à desigualdade e da garantia de oportunidades, que caracteriza a nossa região nos últimos anos".

"Na atual conjuntura de crise internacional, com queda no preço das commodities e, principalmente, do petróleo, o desafio do desenvolvimento é ainda maior. Temos diante de nós compromissos históricos a cumprir, tarefas cuja realização será crucial para o nosso futuro", disse.

"O Brasil se dispôs a, nesse período, avançar no combate à desigualdade, assegurando o crescimento com inclusão social. Nós, nessa eleição, mostramos que diante da crise, que nos afetou profundamente, defendemos sobretudo o emprego e, por isso, mantivemos uma das menores taxas de desemprego de toda a nossa história".

A presidente afirmou, ainda, que os países da região já provaram que são capazes de "enfrentar muitos desafios" e conseguiram aumentar renda, diminuir desemprego, reduzir os níveis de pobreza, mas precisam continuar neste caminho.

"Todos nós sabemos que a recuperação da crise que começou lá atrás, em 2008, ainda é tênue. Temos um quadro difícil na Europa, uma recessão no Japão, uma recuperação nos Estados Unidos, mas ainda uma recuperação que não mostra toda sua força. Por isso, é importante que os países da região tenham capacidade de se integrar e cooperar cada mais", defendeu.

A queda no preço das commodities e do petróleo, que afetam as exportações de todos os países da região, foi tema também dos discursos dos presidentes Rafael Correa, do Equador, e de Nicolás Maduro, da Venezuela.

Inclusão social

A presidente disse que as eleições realizadas este ano na América Latina mostram a vitória da agenda de inclusão social.

"No Brasil, logramos pela quarta vez consecutiva renovar o apoio da sociedade a um projeto que combina inclusão social, combate à pobreza e busca da competitividade da economia", afirmou Dilma, segundo áudio do discurso publicado no Blog do Planalto.

Além do Brasil, foram realizadas eleições na Colômbia, Chile, Bolívia e Uruguai.

Dilma voltou a defender as políticas econômicas do seu governo, que mesmo diante da crise internacional que afetou profundamente o país, manteve uma das menores taxas de desemprego da história.

Segundo ela, o governo está disposto a ampliar o investimento em infraestrutura logística, energética, social e urbana, além de impulsionar o desenvolvimento tecnológico e a inovação.

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Quito - A presidente Dilma Rousseff admitiu que a crise internacional afetou profundamente o Brasil e que a recuperação mundial ainda é "tênue", o que irá exigir mais esforços da região para garantir a manutenção dos ganhos sociais obtidos nos últimos anos.

Em um discurso de 14 minutos durante a sessão plenária presidencial na Cúpula Extraordinária da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), a presidente fez questão de mencionar os processos eleitorais na região este ano.

Segundo Dilma, dessas eleições "saiu vitoriosa a agenda da inclusão social, do desenvolvimento com distribuição de renda e, portanto, do combate à desigualdade e da garantia de oportunidades, que caracteriza a nossa região nos últimos anos".

"Na atual conjuntura de crise internacional, com queda no preço das commodities e, principalmente, do petróleo, o desafio do desenvolvimento é ainda maior. Temos diante de nós compromissos históricos a cumprir, tarefas cuja realização será crucial para o nosso futuro", disse.

"O Brasil se dispôs a, nesse período, avançar no combate à desigualdade, assegurando o crescimento com inclusão social. Nós, nessa eleição, mostramos que diante da crise, que nos afetou profundamente, defendemos sobretudo o emprego e, por isso, mantivemos uma das menores taxas de desemprego de toda a nossa história".

A presidente afirmou, ainda, que os países da região já provaram que são capazes de "enfrentar muitos desafios" e conseguiram aumentar renda, diminuir desemprego, reduzir os níveis de pobreza, mas precisam continuar neste caminho.

"Todos nós sabemos que a recuperação da crise que começou lá atrás, em 2008, ainda é tênue. Temos um quadro difícil na Europa, uma recessão no Japão, uma recuperação nos Estados Unidos, mas ainda uma recuperação que não mostra toda sua força. Por isso, é importante que os países da região tenham capacidade de se integrar e cooperar cada mais", defendeu.

A queda no preço das commodities e do petróleo, que afetam as exportações de todos os países da região, foi tema também dos discursos dos presidentes Rafael Correa, do Equador, e de Nicolás Maduro, da Venezuela.

Inclusão social

A presidente disse que as eleições realizadas este ano na América Latina mostram a vitória da agenda de inclusão social.

"No Brasil, logramos pela quarta vez consecutiva renovar o apoio da sociedade a um projeto que combina inclusão social, combate à pobreza e busca da competitividade da economia", afirmou Dilma, segundo áudio do discurso publicado no Blog do Planalto.

Além do Brasil, foram realizadas eleições na Colômbia, Chile, Bolívia e Uruguai.

Dilma voltou a defender as políticas econômicas do seu governo, que mesmo diante da crise internacional que afetou profundamente o país, manteve uma das menores taxas de desemprego da história.

Segundo ela, o governo está disposto a ampliar o investimento em infraestrutura logística, energética, social e urbana, além de impulsionar o desenvolvimento tecnológico e a inovação.

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