Economia

Pacto federativo: clima é muito favorável no Congresso, diz Guedes

Ministro da Economia também fez elogios a atuação da oposição nas pautas econômicas

PAULO GUEDES: “em filiação partidária? Não é servidor público” / José Cruz/Agência Brasil (José Cruz/Agência Brasil)

PAULO GUEDES: “em filiação partidária? Não é servidor público” / José Cruz/Agência Brasil (José Cruz/Agência Brasil)

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Agência O Globo

Publicado em 7 de fevereiro de 2020 às 14h40.

Rio - Na avaliação do ministro da Economia, Paulo Guedes, a proposta do pacto federativo foi bem recebida pelo Congresso. O ministro declarou que o clima para a aprovação da proposta é bastante favorável.

A leitura de Guedes vem em linha, de acordo com sua projeção, de que a fase de embates entre os poderes ficou no passado:

- O clima (sobre o pacto federativo) é extraordinariamente favorável no Congresso. Ano passado, com a Previdência, chegamos lá e fomos vistos como os bárbaros. Houve combates, mas essa fase foi superada. Agora, presidente e Congresso apoiam a agenda de reformas.

O ministro da Economia também reconheceu a participação da oposição para criar um texto melhor para a reforma da Previdência.

- Falaram para não cortar no BPC, na aposentadoria rural, que era para cortar privilégios - destacou Guedes. - Sem seu adversário, você é mais pobre do ponto de vista intelectual - completou, durante o Seminário do Pacto Federativo, na FGV do Rio.

Além disso, Guedes destacou que, embora suas falas e também as do governo soem duras, por trás delas há boas intenções.

Ao fazer esta declaração, indiretamente o ministro relembrou o episódio em que disse que Brigitte Macron, esposa do presidente da França, era feia.

- Depois as pessoas vêm com a história que xingou a mulher de feio e mais. Só que atrás de maus modos podem estar bons princípios e boas reformas. E tem presidente com ótimos modos, mas quando você olha da cintura para baixo é uma sujeirada - acrescentou.

No mesmo seminário, o relator do Plano Mansueto (medida para socorrer estados e municípios com dificuldades fiscais), Pedro Paulo Carvalho (DEM-RJ) indicou que o texto da proposta deve ser apresentado em até duas semanas no plenário da Câmara. O parlamentar está otimista quanto à aprovação da proposta ainda neste primeiro semestre.

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