Economia

Otan prevê aumento de despesa em Defesa dos aliados em 2017

Segundo o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, a despesa aumentará 4,3% no ano

Otan: o aumento previsto para 2017 será de aproximadamente US$ 12 bilhões (Ints Kalnins/Reuters)

Otan: o aumento previsto para 2017 será de aproximadamente US$ 12 bilhões (Ints Kalnins/Reuters)

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EFE

Publicado em 28 de junho de 2017 às 08h47.

Última atualização em 28 de junho de 2017 às 08h59.

Bruxelas - O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, anunciou nesta quarta-feira que a despesa em Defesa dos aliados em 2017 aumentará 4,3%, marcando o terceiro ano consecutivo de altas nesse quesito.

"Após anos de declive, em 2015 vimos um verdadeiro aumento na despesa dos aliados europeus e do Canadá. Em 2016 isto continuou. E este ano, em 2017, prevemos ainda um maior aumento anual real, de 4,3%", indicou Stoltenberg, em coletiva de imprensa na véspera da reunião de ministros da Defesa dos aliados.

Conforme explicou, o aumento previsto para 2017 será de, aproximadamente, US$ 12 bilhões, enquanto que nos últimos três anos os aliados europeus e o Canadá "gastaram quase US$ 46 bilhões a mais em Defesa".

Stoltenberg destacou que, depois de anos de cortes, a tendência de aumento "está em andamento" e lembrou que até 25 aliados preveem reforçar suas despesas militares.

"No ano passado, cinco aliados cumpriam o objetivo de investir 2% do PIB em Defesa e neste ano esperamos a Romênia. Em 2018, a Letônia e a Lituânia", comentou.

Segundo o secretário-geral, amanhã serão informados os detalhes por país.

Os aliados acordaram em 2014 chegar a investir até 2% do PIB em Defesa em uma década, e na Cúpula da OTAN de maio do ano passado em Bruxelas se mostraram favoráveis a apresentar no final do ano planos nacionais sobre como planejam atingir essa meta. Stoltenberg apontou que espera que amanhã os ministros acertem novos objetivos de capacidades para identificar possíveis faltas.

Os novos recursos financeiros serão usados em "novas equipes, mais exercícios, salários e pensões", bem como em missões como as do Afeganistão e do Kosovo e na luta contra a organização terrorista Estado Islâmico.

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