Orgão pede que bancos suíços combatam lavagem de dinheiro
Segundo Branson, dos sete procedimentos de execução da lei, quatro são para o caso da 1MDB e três para o da Petrobras
Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2016 às 09h38.
Berna - Os bancos suíços precisam avançar com sua luta contra a lavagem de dinheiro, disse o diretor do órgão de supervisão financeira do país nesta quinta-feira, diante do vazamento massivo de documentos mostrando como companhias offshore eram usadas para encobrir recursos.
"O risco apresentado pela lavagem de dinheiro está aumentando na Suíça e bancos precisam fazer mais para combatê-lo", disse o presidente-executivo da Finma, Mark Branson, em comentários preparados para a conferência de imprensa anual do órgão.
Os comentários de Branson vêm dias após o vazamento de quatro décadas de documentos de uma empresa panamenha especializada em estabelecer companhias offshore, mostrando o uso disseminado de tais instrumentos por bancos globais em nome de seus clientes e motivando uma onda de investigações através do mundo.
Os chamados "Panama Papers", revelados por uma investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, expôs arranjos financeiros de políticos e figuras públicas incluindo amigos do presidente russo, Vladimir Putin , parentes dos primeiros-ministros de Grã-Bretanha, Islândia e Paquistão, e o presidente da Ucrânia.
Unidades de bancos suíços como UBS e Credit Suisse foram mencionados nos documentos vazados entre os principais bancos que pediram a abertura da maioria das companhias offshore para clientes.
Branson disse que vários bancos suíços estavam envolvidos no escândalo de corrupção que afeta a brasileira Petrobras e fluxos de recursos suspeitos ligados ao fundo soberano da Malásia 1MDB.
Segundo Branson, dos sete procedimentos de execução da lei, quatro são para o caso da 1MDB e três para o da Petrobras.
Berna - Os bancos suíços precisam avançar com sua luta contra a lavagem de dinheiro, disse o diretor do órgão de supervisão financeira do país nesta quinta-feira, diante do vazamento massivo de documentos mostrando como companhias offshore eram usadas para encobrir recursos.
"O risco apresentado pela lavagem de dinheiro está aumentando na Suíça e bancos precisam fazer mais para combatê-lo", disse o presidente-executivo da Finma, Mark Branson, em comentários preparados para a conferência de imprensa anual do órgão.
Os comentários de Branson vêm dias após o vazamento de quatro décadas de documentos de uma empresa panamenha especializada em estabelecer companhias offshore, mostrando o uso disseminado de tais instrumentos por bancos globais em nome de seus clientes e motivando uma onda de investigações através do mundo.
Os chamados "Panama Papers", revelados por uma investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, expôs arranjos financeiros de políticos e figuras públicas incluindo amigos do presidente russo, Vladimir Putin , parentes dos primeiros-ministros de Grã-Bretanha, Islândia e Paquistão, e o presidente da Ucrânia.
Unidades de bancos suíços como UBS e Credit Suisse foram mencionados nos documentos vazados entre os principais bancos que pediram a abertura da maioria das companhias offshore para clientes.
Branson disse que vários bancos suíços estavam envolvidos no escândalo de corrupção que afeta a brasileira Petrobras e fluxos de recursos suspeitos ligados ao fundo soberano da Malásia 1MDB.
Segundo Branson, dos sete procedimentos de execução da lei, quatro são para o caso da 1MDB e três para o da Petrobras.