Economia

Opep retoma negociações sobre corte de produção de petróleo

Comitê não decidirá sobre políticas, mas irá emitir recomendações para a próxima reunião de ministros da Opep, em 30 de novembro

Opep: comitê de alto nível começou um segundo dia de negociações na sede da Opep em Viena (Joe Klamar/AFP)

Opep: comitê de alto nível começou um segundo dia de negociações na sede da Opep em Viena (Joe Klamar/AFP)

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Reuters

Publicado em 22 de novembro de 2016 às 12h19.

Viena /Dubai - Especialistas da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) que discutem a implementação de um plano para cortar a produção deverão chegar a um acordo até o fim dia nesta terça-feira, disse um delegado da Nigéria, em um possível sinal de progresso na finalização do primeiro acordo para limitar o bombeamento desde 2008.

O Comitê de Alto Nível, um órgão técnico composto por representantes de membros da organização que respondem aos ministros dos respectivos países, começaram um segundo dia de negociações na sede da Opep em Viena na manhã desta terça.

O comitê não decide sobre políticas. Ele irá emitir recomendações para a próxima reunião de ministros da Opep, em 30 de novembro.

Um ponto importante que está sobre a mesa é como implementar o acordo firmado em setembro para reduzir a produção para entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia, numa tentativa de elevar as cotações da commodity.

A Opep enfrenta potenciais dificuldades com o pedido do Iraque de ser isento da meta e de países como Irã, Líbia e Nigéria, onde a produção foi prejudicada por sanções ou conflitos, que querem aumentar a produção.

Mesmo assim, ao chegar ao encontro, um delegado nigeriano disse que todos os países deverão entrar em acordo até o fim do dia, e que os comitês estão discutindo uma duração de seis meses para o plano de limite de produção, começando em janeiro.

"A probabilidade é que todo mundo estará no mesmo barco até o fim do dia de hoje", disse o delegado nigeriano Ibrahim Waya.

Questionado se isso incluía Irã e Iraque, ele respondeu: "Todo mundo".

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