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Opep não tem plano para reunião sobre queda do petróleo

O ministro da Energia argelino, Salah Khebri, disse que as discussões sobre uma possível realização dessa reunião estavam em curso

Petróleo: "não há nenhuma proposta para uma reunião de emergência", afirmou um dos delegados da Opep (Spencer Platt/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2015 às 11h31.

Argel/Londres - Exportadores de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não têm planos para uma reunião de emergência para discutir a queda dos preços do petróleo antes do próximo encontro já agendado para dezembro, afirmaram nesta segunda-feira dois delegados do cartel .

O ministro da Energia argelino, Salah Khebri, disse que as discussões sobre uma possível realização dessa reunião estavam em curso, publicou a agência estatal de notícias APS nesta segunda-feira, com a queda dos preços do petróleo a 48 dólares por barril, seu nível mais baixo desde janeiro.

A Argélia é um dos membros da Opep que tinham dúvidas sobre a política adotada pelo grupo, em 2014, para defender participação de mercado, em vez de buscar sustentar os preços, e vem buscando cortes de fornecimento.

A Arábia Saudita e os membros do Golfo que dirigiram a mudança de rumo não mostraram nenhum sinal de que iriam suavizar sua postura.

Enquanto os países da Opep estão em contato uns com os outros para discutir a evolução do mercado, "não há nenhuma proposta para uma reunião de emergência", afirmou um dos delegados da Opep. Outro disse que não havia nenhuma sugestão de uma reunião antes do encontro marcado para 4 de dezembro.

A Opep manteve a política de produção inalterada em sua última reunião, realizada em junho, apesar do lobby de Khebri por um corte de produção.

O colapso do petróleo a partir de um patamar de 100 dólares em junho de 2014 é mais doloroso para os países da Opep africanos, como a Argélia, do que para os membros do Golfo.

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O ministro da Energia argelino, Salah Khebri, disse que as discussões sobre uma possível realização dessa reunião estavam em curso, publicou a agência estatal de notícias APS nesta segunda-feira, com a queda dos preços do petróleo a 48 dólares por barril, seu nível mais baixo desde janeiro.

A Argélia é um dos membros da Opep que tinham dúvidas sobre a política adotada pelo grupo, em 2014, para defender participação de mercado, em vez de buscar sustentar os preços, e vem buscando cortes de fornecimento.

A Arábia Saudita e os membros do Golfo que dirigiram a mudança de rumo não mostraram nenhum sinal de que iriam suavizar sua postura.

Enquanto os países da Opep estão em contato uns com os outros para discutir a evolução do mercado, "não há nenhuma proposta para uma reunião de emergência", afirmou um dos delegados da Opep. Outro disse que não havia nenhuma sugestão de uma reunião antes do encontro marcado para 4 de dezembro.

A Opep manteve a política de produção inalterada em sua última reunião, realizada em junho, apesar do lobby de Khebri por um corte de produção.

O colapso do petróleo a partir de um patamar de 100 dólares em junho de 2014 é mais doloroso para os países da Opep africanos, como a Argélia, do que para os membros do Golfo.

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