Economia

OCDE pede medidas urgentes para reativar crescimento mundial

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos prevê ainda para 2017 um crescimento "modesto" de 3,3%


	Economia mundial: a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos prevê ainda para 2017 um crescimento "modesto" de 3,3%
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Economia mundial: a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos prevê ainda para 2017 um crescimento "modesto" de 3,3% (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2016 às 09h38.

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE) anunciou que mantém a previsão de expansão da economia mundial em um "decepcionante" 3%, e pediu a adoção de medidas urgentes para sair da "armadilha do crescimento frágil".

A OCDE prevê ainda para 2017 um crescimento "modesto" de 3,3%.

"O crescimento é fraco nas economias avançadas e desacelerou em muitas economias emergentes que haviam atuado como os motores da economia mundial depois da crise de 2008", disse o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, ao apresentar em Paris o relatório trimestral da organização.

Gurría pediu aos dirigentes políticos que "adotem urgentemente medidas globais que tornem possível (...) sair desta dinâmica de crescimento decepcionante e imprimir a nossas economias um estímulo que permita preservar o nível de vida de todos".

A OCDE prevê que, em 2016, o PIB mundial deva crescer 3%, sem variação na comparação com 2015.

A média reflete uma desaceleração das economias desenvolvidas e da China, assim como a persistente recessão na Rússia e particularmente no Brasil, que sofre o pior retrocesso de sua economia em quase um século.

O crescimento do PIB dos Estados Unidos vai registrar desaceleração a 2,4% em 2015 e 1,8% em 2016, antes de avançar a 2,2% em 2017. Na zona do euro, o resultado permanecerá estagnado este ano em 1,6% e em 2017 deve crescer apenas um décimo. O Japão passará de um crescimento modesto de 0,6% em 2015 a 0,7% em 2016, mas registrará nova desaceleração a 0,4% em 2017.

A OCDE, organização de 34 democracias com economias abertas, em sua maioria ricas, apela aos poderes públicos a "recorrer mais amplamente a medidas de política fiscal e a dar um novo impulso às reformas estruturais, para sair da armadilha do crescimento frágil".

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