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OCDE pede aperto fiscal nos EUA para preservar crescimento

Organização afirmou que, embora a redução do déficit orçamentário seja necessária, isso deve ser feito gradualmente

Cortes automáticos de gastos do governo e aumentos de impostos, conhecidos como "abismo fiscal", começarão no início de 2013 (Kevin Lamarque/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 10h15.

Washington - Uma política fiscal mais apertada nos Estados Unidos deveria ser implementada gradualmente, afirmou nesta terça-feira a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), conforme estimou crescimento econômico moderado no ano que vem.

Cortes automáticos de gastos do governo e aumentos de impostos, conhecidos como "abismo fiscal", começarão no início de 2013, enxugando aproximadamente 600 bilhões de dólares da economia a menos que o Congresso norte-americano e a administração de Obama consigam chegar a um plano para aliviar o problema.

Em seu último relatório sobre as perspectivas econômicas, a OCDE afirmou que, embora a redução do grande déficit orçamentário seja necessária para colocar o país num caminho fiscal sustentável, isso deve ser feito gradualmente e num contexto de um plano de consolidação de médio prazo bem identificado.

"O ritmo de consolidação deve ser gradual para não tirar dos trilhos uma recuperação que já é fraca", disse a OCDE. "Se não resolvido, o abismo fiscal pode gerar uma queda significativa da atividade em 2013." Os Estados Unidos têm registrado déficits orçamentários acima de 1 trilhão de dólares por três anos seguidos, e caminha na mesma direção para o quarto ano.

A OCDE estimou que o crescimento na maior economia do mundo ficará em média em 2,2 por cento em 2013, acima da projeção de 1,8 por cento para este ano. A produção deve expandir a uma média de 3,2 por cento no ano que vem.

O Produto Interno Bruto (PIB) anual expandiu a uma média de 2,1 por cento nos último dois anos. As previsões da OCDE presumem que a redução do déficit orçamentário dos Estados Unidos esteja limitada a 1,5 por cento do PIB tanto em 2013 como em 2014.

Mas a OCDE afirmou que obstáculos econômicos continuarão vindo da crise da dívida na Europa e da desaceleração da demanda global.

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Em seu último relatório sobre as perspectivas econômicas, a OCDE afirmou que, embora a redução do grande déficit orçamentário seja necessária para colocar o país num caminho fiscal sustentável, isso deve ser feito gradualmente e num contexto de um plano de consolidação de médio prazo bem identificado.

"O ritmo de consolidação deve ser gradual para não tirar dos trilhos uma recuperação que já é fraca", disse a OCDE. "Se não resolvido, o abismo fiscal pode gerar uma queda significativa da atividade em 2013." Os Estados Unidos têm registrado déficits orçamentários acima de 1 trilhão de dólares por três anos seguidos, e caminha na mesma direção para o quarto ano.

A OCDE estimou que o crescimento na maior economia do mundo ficará em média em 2,2 por cento em 2013, acima da projeção de 1,8 por cento para este ano. A produção deve expandir a uma média de 3,2 por cento no ano que vem.

O Produto Interno Bruto (PIB) anual expandiu a uma média de 2,1 por cento nos último dois anos. As previsões da OCDE presumem que a redução do déficit orçamentário dos Estados Unidos esteja limitada a 1,5 por cento do PIB tanto em 2013 como em 2014.

Mas a OCDE afirmou que obstáculos econômicos continuarão vindo da crise da dívida na Europa e da desaceleração da demanda global.

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