Obama rejeita que sua agenda seja "socialista"
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou uma vigorosa defesa de sua agenda econômica nesta quarta-feira, rejeitando críticas de que seu governo seja "socialista" e insistindo que suas políticas aumentam a competitividade dos EUA. "Ao contrário do que dizem alguns de meus críticos, sou um crente fervoroso do mercado livre", […]
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2010 às 16h56.
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou uma vigorosa defesa de sua agenda econômica nesta quarta-feira, rejeitando críticas de que seu governo seja "socialista" e insistindo que suas políticas aumentam a competitividade dos EUA.
"Ao contrário do que dizem alguns de meus críticos, sou um crente fervoroso do mercado livre", disse Obama em comentários preparados à Business Roundtable, um grupo de importantes executivos de empresas.
Enfrentando dificuldades para reverter a queda de sua popularidade entre pessoas sem filiação partidária, o presidente afirmou que os esforços para aprovar uma ampla legislação sobre a regulação do sistema financeiro e pôr um freio nas emissões de carbono para enfrentar as mudanças climáticas não são objetivos contrários aos interesses empresariais.
Obama prometeu trabalhar com o setor privado para revigorar o crescimento.
Mas ele acrescentou: "Chegamos a um ponto em nossa política onde esforços razoáveis para atualizar nossa regulação ou fazer investimentos básicos em nosso futuro são frequentemente acompanhados de gritos de 'intervenção do governo' ou mesmo 'socialismo'".