Economia

O peso dos impostos em 15 produtos da Copa do Mundo

Álbum de figurinhas tem 43% de imposto e camisa da seleção tem 34%, segundo levantamento encomendado pela ACSP ao IBPT

 (Leonardo Benassatto/Reuters)

(Leonardo Benassatto/Reuters)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 27 de junho de 2018 às 06h00.

Última atualização em 27 de junho de 2018 às 06h00.

São Paulo - Dentro ou fora de casa, quem for torcer pela seleção brasileira nesta Copa do Mundo provavelmente vai acabar consumindo também.

E os produtos associados ao evento não são exceção para nossa carga tributária reconhecidamente alta.

A conclusão é de um levantamento encomendado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ao Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).

O peso dos impostos chega a 43% do preço do álbum de figurinhas e representa quase metade do valor de uma bola de futebol.

Do preço médio de uma camisa oficial do time, que custa cerca de R$ 250, o equivalente a pouco mais de um terço (R$ 86,67) é carga tributária.

“O que mais onera é a incidência conjunta do ICMS com o IPI, pois os dois impostos possuem altas taxas e por isso vão pesar mais no bolso do torcedor”, explica Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), em nota para a imprensa.

No topo da lista está a caipirinha, com peso dos impostos em 76%, e os fogos de artifício, com peso de 61,56%.

Veja a seguir 17 produtos de Copa do Mundo e o peso dos impostos no preço final de cada um:

Carga tributária dos produtos da Copa do Mundo

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