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Núcleo do IPC-S de junho acelera a 0,53%

A alta é maior que a de 0,39% verificada em junho de 2013. A taxa também é superior à de 0,33% apurada pelo IPC-S cheio de junho, após 0,52% em maio

Consumo: Patamar está avançando desde o início de 2014, segundo coordenado do IPC-S (Alexandre Battibugli/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2014 às 16h51.

São Paulo - O núcleo do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou entre maio e junho, de 0,49% para 0,53%, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas ( FGV ).

A alta é maior que a de 0,39% verificada em junho de 2013. A taxa também é superior à de 0,33% apurada pelo IPC-S cheio de junho, após 0,52% em maio.

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Segundo o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, além de a medida de núcleo do mês passado ser superior à de junho de 2013, a taxa está acelerando.

"Não só o patamar é maior, mas claramente está avançando desde o início de 2014, com o IPC-S acelerando junto", avaliou.

A medida de núcleo do IPC-S é calculada por médias aparadas com suavização, com a exclusão de 20% das maiores altas e de 20% das maiores quedas de preços dos itens coletados pela FGV.

Em junho, foram excluídos 46 dos 85 itens de expressão componentes do IPC-S. Destes 46 itens eliminados, 26 registraram variações abaixo de 0,17%, que foi a linha de corte inferior, e 20 apresentaram taxas acima de 0,95%, que foi a linha de corte superior.

Nos últimos 12 meses acumulados até junho de 2014, o núcleo do IPC-S atingiu alta de 5,60%, o que representou aceleração ante a marca de 5,45% acumulada até maio.

O índice cheio, por sua vez, atingiu variação positiva acumulada em 12 meses de 6,55% até junho ante 6,57% no acumulado em 12 meses terminados em maio.

Difusão

O indicador de difusão do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de junho atingiu 65,59%, depois de alcançar 63,53% em maio, segundo a FGV.

A taxa apurada no sexto mês do ano é superior à de 60,29% de junho de 2013. Segundo Picchetti, apesar da desaceleração do grupo Alimentação de um mês para o outro, de 0,45% para 0,08%, o número está acima dos padrões para esta época do ano.

Em junho de 2013, por exemplo, quando o IPC-S teve elevação de 0,35%, a classe de despesa de alimentos subiu apenas 0,02%.

"Excluindo alimentos, tem um comportamento no índice que está mais disseminado do que em anos anteriores, em particular em igual mês de 2013", disse.

A medida do indicador de difusão representa o porcentual de preços de itens em alta do IPC-S, que abrange sete capitais do País: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.

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