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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
A fase dois do programa "Minha Casa, Minha Vida" deverá prever a construção de dois a três milhões de novas residências no País, informou ontem o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), Paulo Safady Simão. Segundo ele, que participa das discussões sobre o tema com o governo, os estudos consideram uma duração de quatro anos para a nova etapa, de 2011 a 2014.
O "Minha Casa, Minha Vida 2" deve ser mais ambicioso, beneficiando de forma mais ampla as famílias com renda até três salários mínimos. Segundo Safady, pelo menos 50% das unidades serão destinadas a essa faixa de renda. Porém, o volume pode chegar a 75%. No "Minha Casa 1", o governo definiu que 40% de 1 milhão de unidades previstas vão para o grupo até três salários. Até agora, segundo ele, foram contratadas 750 mil unidades. A contratação é a fase que antecede a construção do empreendimento.
O subsídio do Tesouro será tanto maior quanto for a meta do programa. Se o alvo for a construção de dois milhões de casas, o subsídio total do Tesouro em quatro anos - incluindo não só o grupo até três salários mínimos, mas também de três a seis - será de R$ 48 bilhões. Se a meta for de três milhões de unidades o subsídio para os anos de 2011 a 2014 será de R$ 72 bilhões.