Economia

Vendas no varejo caem 0,9% em março sobre fevereiro

Apesar do recuo, vendas tiveram alta de 0,4 por cento sobre um ano antes


	Produtos: expectativa era de que as vendas recuassem 0,35 por cento na comparação mensal
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Produtos: expectativa era de que as vendas recuassem 0,35 por cento na comparação mensal (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2015 às 10h22.

Rio de Janeiro - As vendas no varejo brasileiro recuaram 0,9 por cento em março sobre fevereiro, segundo mês seguido de perdas e com resultado pior do que o esperado, encerrando o primeiro trimestre com o resultado mais fraco em 12 anos, num sinal do peso que a fraqueza econômica vem tendo sobre o setor.

O varejo fechou o período de janeiro a março com recuo acumulado no volume de vendas de 0,8 por cento na comparação anual, leitura mais fraca desde o terceiro trimestre de 2003 (queda de 4,4 por cento) e o pior resultado para um primeiro trimestre também desde o mesmo ano (queda de 6,1 por cento).

Na comparação com março de 2014, as vendas varejistas avançaram 0,4 por cento, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

Os resultados foram piores que as expectativas em pesquisa da Reuters, de queda de 0,35 por cento na comparação mensal e alta de 1,50 por cento sobre um ano antes.

E para destacar ainda mais a debilidade do varejo neste ano, o IBGE revisou para uma queda de 0,4 por cento as vendas de fevereiro sobre janeiro, contra recuo de 0,1 por cento divulgado antes.

O IBGE informou que cinco das oito atividades pesquisadas no varejo restrito registraram queda mensal no volume de vendas em março, com destaque para móveis e eletrodomésticos (-3,0 por cento), livros, jornais, revistas e papelaria (-2,3 por cento) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,2 por cento).

No varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, o volume de vendas caiu 1,6 por cento em março sobre fevereiro, pressionado principalmente pelo recuo de 4,6 por cento em veículos e motos, partes e peças.

Texto atualizado às 10h21

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