Economia

Projeção de câmbio para fim de 2015 segue em R$ 3,23

Para o próximo ano, a mediana permaneceu em R$ 3,40 - mesmo patamar também verificado há um mês


	Com a mudança do cenário econômico doméstico, os dados do setor externo continuam a mostrar melhora no Relatório Focus
 (Gary Cameron/Reuters)

Com a mudança do cenário econômico doméstico, os dados do setor externo continuam a mostrar melhora no Relatório Focus (Gary Cameron/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2015 às 11h54.

Brasília - O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta manhã de segunda-feira, 20, pelo Banco Central, não apresentou qualquer mudança para a trajetória do dólar neste e no próximo ano.

A mediana das estimativas para o câmbio em 2015 foi mantida em R$ 3,23. Há quatro semanas, o ponto central da pesquisa estava em R$ 3,20. Para o próximo ano, a mediana permaneceu em R$ 3,40 - mesmo patamar também verificado há um mês.

Com isso, a cotação média ao longo dos anos também não sofreu alterações na pesquisa Focus: para 2015, a mediana foi mantida em R$ 3,09, mesmo nível de quatro semanas atrás, e, para 2016, seguiu em R$ 3,30 pela quarta vez consecutiva.

Superávit comercial

Com a mudança do cenário econômico doméstico, os dados do setor externo continuam a mostrar melhora no Relatório Focus. A mediana das previsões para a balança comercial de 2015 subiu de US$ 5,50 bilhões para US$ 6,40 bilhões.

Quatro edições antes, estava em US$ 3,10 bilhões.

Para 2016, o ponto central da pesquisa foi ampliado de US$ 13 bilhões para US$ 14 bilhões de uma semana para outra - um mês antes estava em US$ 11 bilhões.

Conta corrente

No caso das previsões para a conta corrente, o mercado financeiro também reduziu a expectativa de um déficit de US$ 80,50 bilhões para US$ 80,00 bilhões em 2015.

Quatro semanas atrás, a projeção era de déficit de US$ 84,50 bilhões. Já para 2016, a perspectiva de saldo negativo foi diminuída de US$ 73 bilhões para US$ 70 bilhões; um mês antes estava em US$ 76 bilhões.

Investimentos

Apesar disso, os analistas consultados semanalmente pelo BC estimam que o ingresso de investimentos para o setor produtivo será insuficiente para cobrir esse resultado deficitário em 2015 e também no ano que vem.

Nos últimos meses, segundo participantes, os analistas tentam reestimar as projeções levando em consideração a mudança de metodologia da nota do setor externo, em abril.

A mediana das previsões para o novo Investimento Direto no País (IDP) passou de US$ 66 bilhões para US$ 66,25 bilhões em 2015. Um mês antes, o ponto central da pesquisa estava em US$ 66,50 bilhões.

Para 2016, permaneceu em US$ 65 bilhões pela oitava semana consecutiva.

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