Economia

Inflação oficial tem prévia de 0,39% em setembro

A prévia da inflação oficial de setembro foi 0,39%, taxa superior a da prévia de agosto


	Preços: no acumulado de 12 meses, a taxa é 6,62%, acima do teto da meta de inflação
 (Getty Images)

Preços: no acumulado de 12 meses, a taxa é 6,62%, acima do teto da meta de inflação (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 09h44.

Rio de Janeiro - A prévia da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), de setembro, foi 0,39%.

A taxa é superior a 0,14% da prévia de agosto.

Os dados foram divulgados, hoje (19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O IPCA-15 acumulado no trimestre - chamado de IPCA-E) - é 0,7%.

Com a prévia de setembro, o IPCA acumula taxa de 4,72% no ano.

No acumulado de 12 meses, a taxa é 6,62%, acima do teto da meta de inflação do governo, que é 6,5%.

Um dos principais impactos do IPCA-15 em setembro veio da alta de preços de 0,28% dos alimentos e bebidas.

Na prévia de agosto, esse grupo de despesas teve deflação - queda de preços - de 0,32%. Outra influência importante veio dos transportes, que tiveram uma inflação de 0,45% na prévia de setembro.

Assim como os alimentos, três grupos de despesas que tinham apresentado deflação na prévia de agosto, registraram inflação em setembro: despesas pessoais - a cuja taxa passou de -0,67% para 0,31% -, vestuário - a inflação passou de -0,18% para 0,17% - e comunicação, que passou de -0,84% para 0,56%.

Apesar de ter ocorrido um recuo na inflação entre as prévias de agosto (1,44%) e setembro (0,72%), o grupo de despesa habitação continuou a ser o principal responsável pela inflação de 0,39% na prévia do mês.

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasIBGEInflaçãoPreços

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor