Economia

Banco Mundial reduz projeção para China e Ásia Oriental

Órgão destaca que, entre 2014 e 2016, China deve desacelerar devido a políticas com o objetivo de colocar a economia em um caminho mais sustentável


	Banco Mundial: entidade projeta que a região da Ásia Oriental Pacífico em desenvolvimento cresça 6,9% em 2014 e 2015
 (Win McNamee)

Banco Mundial: entidade projeta que a região da Ásia Oriental Pacífico em desenvolvimento cresça 6,9% em 2014 e 2015 (Win McNamee)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2014 às 08h21.

Singapura - O Banco Mundial reduziu suas projeções de crescimento para a Ásia Oriental em desenvolvimento entre 2014-2016, destacando que a China deve desacelerar devido a políticas com o objetivo de colocar a economia em um caminho mais sustentável.

A entidade com base em Washington projeta que a região da Ásia Oriental Pacífico em desenvolvimento cresça 6,9 por cento em 2014 e 2015, contra 7,1 por cento projetado anteriormente para ambos os anos. A expansão em 2013 foi de 7,2 por cento.

O banco também reduziu sua projeção de crescimento em 2016 para a região para 6,8 por cento, contra 7,1 por cento.

"A principal mensagem desse relatório é uma que eu categorizaria como otimismo cauteloso", disse Sudhir Shetty, economista-chefe do Banco Mundial para Ásia Oriental e Pacífico.

Possíveis riscos ao cenário incluem uma recuperação mais fraca do que o esperado no comércio global e qualquer alta abrupta nas taxas de juros globais, segundo o relatório, acrescentando que seu cenário básico tem como base uma normalização ordenada da política monetária nos Estados Unidos.

O Banco Mundial afirmou que o crescimento na China deve desacelerar para 7,4 por cento em 2014 e 7,2 por cento em 2015, contra 7,7 por cento em 2013. A expansão em 2016 é projetada em 7,1 por cento.

A entidade estimava anteriormente o crescimento na China em 7,6 por cento em 2014 e 7,5 por cento em 2015 e 2016.

"Medidas para conter a dívida de governos locais, o setor bancário sem regulação e para lidar com a capacidade em excesso, a alta demanda por energia e a poluição alta vão reduzir o investimento e a produção industrial", informou o relatório em relação à perspectiva para a China.

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