Economia

Nível de emprego da indústria paulista recua 0,26% em agosto

Sem ajuste, o indicador recuou 0,33% no mesmo período, registrando ainda baixa de 3,13% na comparação com agosto do ano passado


	Informação é Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp
 (Bia Parreiras)

Informação é Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp (Bia Parreiras)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 11h45.

São Paulo - O Índice de Nível de Emprego da Indústria de São Paulo caiu 0,26 por cento em agosto ante julho, na série com dados ajustado sazonalmente, informou nesta quinta-feira a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Sem ajuste, o indicador recuou 0,33 por cento no mesmo período, registrando ainda baixa de 3,13 por cento na comparação com agosto do ano passado. No acumulado do ano, o nível de emprego tem ganho de 0,90 por cento.

O indicador, produzido mensalmente pela Fiesp, toma como base a resposta de questionários enviados a empresas e sindicatos relacionados à indústria de transformação, para medir as contratações e demissões no Estado de São Paulo.

Em escala nacional, os últimos números sobre emprego na indústria mostraram alta de 0,2 por cento em julho na comparação com o mês anterior, quebrando uma série de quatro meses de queda, de acordo com dados divulgados na quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Quanto à atividade, o setor avançou 0,3 por cento em julho tanto em escala nacional como no estado de São Paulo, segundo o IBGE e o Índice de Nível de Atividade (INA), da própria Fiesp.

Em outro sinal de uma esperada transição rumo à recuperação da atividade, a Confederação Nacional da Indústria informou na última semana que a utilização da capacidade instalada (UCI) na indústria registrou a primeira alta em julho em cinco meses, para 81,6 por cento na ocasião, ante 80,7 por cento em junho.

A preocupação constante com o ritmo da indústria nacional tem se justificado pelo impacto do setor no desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do país. No segundo trimestre do ano, a indústria continuou mostrando mau desempenho, com retração de 2,5 por cento na comparação trimestral, após avançar apenas 1,7 por cento nos primeiros três meses de 2012.

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