Economia

Netanyahu elogia pressão dos EUA sobre exportações de petróleo iraniano

Os Estados Unidos deram prazo de até 2 maio para que diversos países, entre eles a China, deixem de comprar petróleo iraniano

BENJAMYN NETANYAHU: "A decisão do presidente Trump e do governo americano é de grande importância para aumentar a pressão sobre o regime terrorista iraniano" (Kobi Gideon/Getty Images)

BENJAMYN NETANYAHU: "A decisão do presidente Trump e do governo americano é de grande importância para aumentar a pressão sobre o regime terrorista iraniano" (Kobi Gideon/Getty Images)

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EFE

Publicado em 22 de abril de 2019 às 16h53.

Última atualização em 23 de abril de 2019 às 11h16.

Jerusalém — O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, elogiou nesta segunda-feira, 22, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por ter alertado países como China, Turquia e Índia sobre possíveis sanções se continuarem comprando petróleo iraniano, ao suspender as isenções temporárias no processo para recrudescer a pressão sobre Teerã.

"A decisão do presidente Trump e do governo americano é de grande importância para aumentar a pressão sobre o regime terrorista iraniano", declarou o primeiro-ministro israelense em comunicado divulgado pelo seu escritório.

"Estamos ao lado da determinação dos Estados Unidos contra a agressão iraniana, e esta é a forma correta de detê-la", acrescentou Netanyahu.

A Casa Branca tenta reduzir as exportações de petróleo do Irã a zero, "negando ao regime sua principal fonte de receita", e hoje anunciou que não dará mais margem, depois de 2 de maio, aos oito países compradores de petróleo iraniano aos quais tinha dado uma isenção de 180 dias para que cessassem suas importações do país persa, entre os quais se encontram China, Turquia e Índia.

Trump elevou a pressão sobre o Irã desde sua chegada ao poder e cumpriu em maio de 2018 sua promessa eleitoral de retirar os Estados Unidos do acordo nuclear alcançado em 2015 com Teerã pelo governo do ex-presidente Barack Obama junto com outras cinco potências internacionais.

Israel, que considera o Irã uma ameaça existencial e se opôs desde sempre ao pacto, elogiou desde então todas as sanções americanos contra a república islâmica para limitar seu desenvolvimento nuclear.

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