Economia

Não há projeto de adotar moeda única entre Brasil e Argentina, reitera Haddad

"Recebemos de nossos presidentes uma incumbência de não adotar uma ideia que era do governo anterior, que não foi levada a cabo da moeda única", ressaltou Haddad

Haddad: "Não há a menor necessidade de derrubar uma única árvore" (José Cruz/Agência Brasil)

Haddad: "Não há a menor necessidade de derrubar uma única árvore" (José Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de janeiro de 2023 às 18h19.

Última atualização em 23 de janeiro de 2023 às 18h43.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou nesta segunda-feira, 23, a empresários em Buenos Aires que não há qualquer projeto de adotar uma moeda única entre Brasil e Argentina, como chegou a circular nas redes sociais. Trata-se, na verdade, de estudar uma moeda comum entre os dois países para transações financeiras e comerciais, visando reduzir a dependência do dólar.

"Recebemos de nossos presidentes uma incumbência de não adotar uma ideia que era do governo anterior, que não foi levada a cabo da moeda única. O meu antecessor, Paulo Guedes, defendia muito uma moeda única entre Brasil e Argentina. Não é disso que estamos falando. Isso gerou uma enorme confusão, inclusive na imprensa brasileira e internacional", esclareceu o ministro mais uma vez.

E acrescentou: "Não se trata da ideia do ministro Paulo Guedes de uma moeda única, se trata de avançarmos nos instrumentos previstos e que não funcionaram a contento, nem pagamento em moeda local e nem os CCRs dão hoje uma garantia de que podemos avançar no comércio da maneira como pretendem os presidentes."

Ao longo da exposição a empresários, Haddad disse ainda que o Brasil está em situação privilegiada para atrair investimentos produtivos, com condições únicas e dentro de uma via sustentável.

"Não há a menor necessidade de derrubar uma única árvore", destacou Haddad.

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaBuenos AiresFernando HaddadMercosul

Mais de Economia

“Não basta pacote estar na direção certa, tem de chegar ao destino de interromper alta da dívida”

Governo anuncia nova liberação de emendas e total é de R$ 7,7 bilhões até esta sexta

Câmara deve iniciar votação da Reforma Tributária na segunda-feira