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Não foi achado nada que indique risco à saúde, diz Maggi

As amostras passaram por análises físico-químicas, que indicariam, por exemplo, o uso excessivo de ácido sórbico, água injetada nas carnes e outros

Maggi: no frigorífico Souza Ramos, por exemplo, o problema encontrado até agora foi o uso de amido acima do permitido nas salsichas (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de março de 2017 às 20h51.

Brasília - O ministro da Agricultura , Blairo Maggi, disse nesta noite de segunda-feira, 27, que, até o momento, as investigações feitas nos 21 frigoríficos alvos da Operação Carne Fraca , da Polícia Federal, não encontraram nada que trouxesse risco à saúde humana.

"Não encontramos nessas plantas nenhum produto que pudesse fazer mal à saúde no momento", disse o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. "Vamos dar à população essa tranquilidade."

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Até agora, as amostras passaram por análises físico-químicas, que indicariam, por exemplo, o uso excessivo de ácido sórbico, água injetada nas carnes e outros.

Faltam os resultados microbiológicos, que ainda não ficaram prontos. Esses poderão indicar com mais precisão se há riscos à saúde.

No frigorífico Souza Ramos, por exemplo, o problema encontrado até agora foi o uso de amido acima do permitido nas salsichas.

No Laticínios SSPMA, os responsáveis pela empresa tentaram impedir a fiscalização. E na Farinha de Carnes Castro, que fabrica ração, foi encontrada matéria-prima vencida.

O Ministério da Agricultura ainda aguarda o resultado de exames feitos em amostras de três plantas onde foram encontrados indícios de risco à saúde pública ou falhas no processo produtivo: Peccin, em Jaraguá do Sul, Souza Ramos e Transmeat, em Balsa Nova (PR).

Os resultados deverão ficar prontos em duas semanas, segundo a pasta.

Acompanhe tudo sobre:Ministério da Agricultura e PecuáriaOperação Carne Fraca

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