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Não é possível medir impacto da greve dos caminhoneiros no PIB, diz IBGE

Segundo instituto, é preciso observar se impacto aparecerá nos preços, comércio, produção e se houve perda de mercadoria durante a parada e recuperação

PIB: presidente do instituto disse ser impossível fazer projeções (Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de junho de 2018 às 15h48.

Rio - A greve de caminhoneiros deve impactar o Produto Interno Bruto ( PIB ) do segundo trimestre do ano, mas ainda não é possível precisar o tamanho da repercussão da paralisação sobre a atividade econômica, afirmou Roberto Olinto, presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A preocupação atual do instituto é com possíveis reflexos sobre a coleta de dados para as pesquisas conjunturais. Segundo ele, é preciso observar se o impacto aparecerá nos preços, no comércio, na produção, se houve perda de mercadoria no momento da parada, se houve recuperação ou estabilização quando terminada a greve .

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"Se o impacto é de mais longo prazo ou mais curto prazo, é isso que a gente está observando. Nossa preocupação é não perder coleta de informação", afirmou Olinto.

Ele criticou algumas tentativas de analistas de mensurar as consequências da greve sobre o resultado do PIB do País.

O presidente do instituto, ex-coordenador de Contas Nacionais, disse ser impossível fazer projeções. Para ele, será preciso acompanhar o dia a dia da economia para saber a profundidade do impacto da paralisação.

"O que é inegável é que a gente teve crise de oferta, a gente está vivendo um semestre eleitoral que traz uma série de instabilidades, mas também uma série de previsões. Então o nosso cuidado com a informação tem que ser redobrado. Nossa preocupação com a narrativa da informação tem que ser redobrada. Com a greve de caminhoneiros e as pesquisas eleitorais, a construção de análise da informação aumenta", afirmou Olinto.

 

 

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