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Nacionalização é risco para mineradoras, vê consultoria

Estudo mostra que a falta de qualificação profissional e acesso à infraestrutura ocupam as posições seguintes entre os itens de maior risco para as companhias do setor

Mineração: outros riscos listados no ranking são aumento de custos, execução de projetos de capital (Ana Cecília Rezende/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 14h05.

São Paulo - A nacionalização de recursos minerais pelos governos é atualmente o principal fator de risco para as mineradoras, segundo o relatório anual Business risks facing mining and metals 2012-2013 da Ernst & Young. O estudo mostra que a falta de qualificação profissional e o acesso à infraestrutura ocupam as posições seguintes entre os itens de maior risco para as companhias do setor.

A consultoria diz que a nacionalização de recursos representa um risco maior do que há 12 meses por conta de medidas instituídas pelos governos, como a proibição da exportação de matérias-primas não processadas, elevação de impostos para o comércio exterior e limitações em participação estrangeira.

"Não há dúvidas de que projetos foram adiados, e em alguns casos, investimentos foram cancelados em virtude da equação de risco/benefício", afirmou, em nota, Mike Elliot, líder global da área de Mineração e Metais da Ernst Young.

Outros riscos listados no ranking são aumento de custos, execução de projetos de capital, licença para operar, volatilidade cambial e de custos, gestão e acesso ao capital e fraudes e corrupção.

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São Paulo - A nacionalização de recursos minerais pelos governos é atualmente o principal fator de risco para as mineradoras, segundo o relatório anual Business risks facing mining and metals 2012-2013 da Ernst & Young. O estudo mostra que a falta de qualificação profissional e o acesso à infraestrutura ocupam as posições seguintes entre os itens de maior risco para as companhias do setor.

A consultoria diz que a nacionalização de recursos representa um risco maior do que há 12 meses por conta de medidas instituídas pelos governos, como a proibição da exportação de matérias-primas não processadas, elevação de impostos para o comércio exterior e limitações em participação estrangeira.

"Não há dúvidas de que projetos foram adiados, e em alguns casos, investimentos foram cancelados em virtude da equação de risco/benefício", afirmou, em nota, Mike Elliot, líder global da área de Mineração e Metais da Ernst Young.

Outros riscos listados no ranking são aumento de custos, execução de projetos de capital, licença para operar, volatilidade cambial e de custos, gestão e acesso ao capital e fraudes e corrupção.

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