Mujica e Lula partilham preocupação por Mercosul e Unasul

Montevidéu - O presidente do Uruguai , José Mujica, recebeu ontem, segunda-feira, o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva , quem lhe expressou sua "preocupação" pelas dificuldades de funcionamento que afrontam o Mercosul e a Unasul, um aspecto que o líder uruguaio já ressaltou várias vezes.

"Lula é um amigo de nosso país e é um amigo da América, que sofre os problemas da América do Sul e dos latino-americanos em geral", comentou Mujica após a reunião particular de ontem à noite na residência presidencial de Suárez, informou hoje a presidência em seu site.

Segundo Mujica, o brasileiro "tem uma profunda preocupação com as dificuldades no funcionamento do Mercosul (Mercado Comum do Sul), na Unasul (União de Nações Sul-Americanas)", assim como com o "pouco" que falam entre si os presidentes das nações que integram esses blocos.

"(Lula) está pedindo vontade política para nos aproximarmos, para superar as dificuldades e ver que temos uma agenda comum determinante", acrescentou.

Mujica revelou que o ex-presidente, que segundo a presidência uruguaia terá um encontro hoje com empresários como parte da visita ao Uruguai, "briga" para construir uma economia complementar entre os países e lembrou que "essa luta está acontecendo antes de a campanha eleitoral começar no Brasil".

Além disso, o presidente ressaltou a transcendência do Brasil como potência, mas também a necessidade de que no contexto internacional se movimente junto com o restante da região.

"O mundo, com muitos tropeços, se reúne em torno de gigantescas unidades. O Brasil é um país continental, mas só é muito pouco para o que está se insinuando nesse mundo", argumentou.

Segundo publicou hoje o jornal governista uruguaio "La República", Lula propôs a Mujica que lidere a Unasul.

O impresso relata que o ex-guerrilheiro uruguaio de 78 anos ainda não respondeu se vai poder ou se lhe interessa fazer isso.

"Tenho que lhe responder como aquele inglês a quem avisaram numa sexta-feira à tarde que havia a fábrica dele havia pegado fogo e disse: "Que pena, vou ter folga na segunda-feira". O que está adiante depende de muitas coisas", disse Mujica ao "La República".

Montevidéu - O presidente do Uruguai , José Mujica, recebeu ontem, segunda-feira, o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva , quem lhe expressou sua "preocupação" pelas dificuldades de funcionamento que afrontam o Mercosul e a Unasul, um aspecto que o líder uruguaio já ressaltou várias vezes.

"Lula é um amigo de nosso país e é um amigo da América, que sofre os problemas da América do Sul e dos latino-americanos em geral", comentou Mujica após a reunião particular de ontem à noite na residência presidencial de Suárez, informou hoje a presidência em seu site.

Segundo Mujica, o brasileiro "tem uma profunda preocupação com as dificuldades no funcionamento do Mercosul (Mercado Comum do Sul), na Unasul (União de Nações Sul-Americanas)", assim como com o "pouco" que falam entre si os presidentes das nações que integram esses blocos.

"(Lula) está pedindo vontade política para nos aproximarmos, para superar as dificuldades e ver que temos uma agenda comum determinante", acrescentou.

Mujica revelou que o ex-presidente, que segundo a presidência uruguaia terá um encontro hoje com empresários como parte da visita ao Uruguai, "briga" para construir uma economia complementar entre os países e lembrou que "essa luta está acontecendo antes de a campanha eleitoral começar no Brasil".

Além disso, o presidente ressaltou a transcendência do Brasil como potência, mas também a necessidade de que no contexto internacional se movimente junto com o restante da região.

"O mundo, com muitos tropeços, se reúne em torno de gigantescas unidades. O Brasil é um país continental, mas só é muito pouco para o que está se insinuando nesse mundo", argumentou.

Segundo publicou hoje o jornal governista uruguaio "La República", Lula propôs a Mujica que lidere a Unasul.

O impresso relata que o ex-guerrilheiro uruguaio de 78 anos ainda não respondeu se vai poder ou se lhe interessa fazer isso.

"Tenho que lhe responder como aquele inglês a quem avisaram numa sexta-feira à tarde que havia a fábrica dele havia pegado fogo e disse: "Que pena, vou ter folga na segunda-feira". O que está adiante depende de muitas coisas", disse Mujica ao "La República".