Mudança na poupança seria positiva, segundo Febraban
Atrelar o rendimento à taxa básica de juros poderia ser uma boa alternativa, de acordo com o economista-chefe da Federação
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2012 às 14h17.
São Paulo – Um possível movimento do governo para alterar a remuneração da caderneta de poupança seria bem-vindo, segundo Rubens Sardenberg, economista-chefe da Febraban. “Na medida em que as taxas de juros diminuem é razoável remover algumas regras antigas, de um período de inflação mais alta”, afirmou Sardenberg em coletiva de imprensa.
A Febraban prevê que a Selic , a taxa básica de juros, caia dos atuais 9,0% para 8,5% até o final do ano – com quedas de 0,25 ponto percentual nas duas próximas reuniões do Copom. Com essa taxa, a poupança pode funcionar como um obstáculo, segundo o economista.
Hoje, o cálculo dos rendimentos de poupança é feito com base na remuneração básica (Taxa Referencial) mais 0,5 ponto percentual ao mês. A poupança não recolhe imposto de renda sobre os rendimentos e é livre da taxa de administração cobrada pelos bancos.
Por esse modelo, as quedas na Selic tornam a poupança mais atrativa para os investidores, em detrimento de outros investimentos na renda fixa - o que significa que o investidor fica sem incentivos para investir na dívida do governo ou dos bancos.
Entre as possibilidades de mudança que o governo deve avaliar, estão atrelar o rendimento da poupança à variação da taxa básica de juros ou cobrar imposto de renda sobre a poupança, segundo a Associação Nacional de Executivo de Finanças, Administração e Contabilidade. Atrelar o rendimento a um percentual da Selic poderia ser uma boa alternativa, segundo Sardenberg. “Remove a rigidez e é uma medida simples”, disse.
A Federação não comenta as pressões do governo para que os bancos privados reduzam os juros cobrados a consumidores.
A Febraban apresentou hoje sua Pesquisa de projeções macroeconômicas e expectativas de mercado para 2012-2013.
São Paulo – Um possível movimento do governo para alterar a remuneração da caderneta de poupança seria bem-vindo, segundo Rubens Sardenberg, economista-chefe da Febraban. “Na medida em que as taxas de juros diminuem é razoável remover algumas regras antigas, de um período de inflação mais alta”, afirmou Sardenberg em coletiva de imprensa.
A Febraban prevê que a Selic , a taxa básica de juros, caia dos atuais 9,0% para 8,5% até o final do ano – com quedas de 0,25 ponto percentual nas duas próximas reuniões do Copom. Com essa taxa, a poupança pode funcionar como um obstáculo, segundo o economista.
Hoje, o cálculo dos rendimentos de poupança é feito com base na remuneração básica (Taxa Referencial) mais 0,5 ponto percentual ao mês. A poupança não recolhe imposto de renda sobre os rendimentos e é livre da taxa de administração cobrada pelos bancos.
Por esse modelo, as quedas na Selic tornam a poupança mais atrativa para os investidores, em detrimento de outros investimentos na renda fixa - o que significa que o investidor fica sem incentivos para investir na dívida do governo ou dos bancos.
Entre as possibilidades de mudança que o governo deve avaliar, estão atrelar o rendimento da poupança à variação da taxa básica de juros ou cobrar imposto de renda sobre a poupança, segundo a Associação Nacional de Executivo de Finanças, Administração e Contabilidade. Atrelar o rendimento a um percentual da Selic poderia ser uma boa alternativa, segundo Sardenberg. “Remove a rigidez e é uma medida simples”, disse.
A Federação não comenta as pressões do governo para que os bancos privados reduzam os juros cobrados a consumidores.
A Febraban apresentou hoje sua Pesquisa de projeções macroeconômicas e expectativas de mercado para 2012-2013.