Mudança na desoneração piora a competitividade, diz CNI
Em nota, a entidade afirma que recebeu com "extrema preocupação" a alteração na folha de pagamento
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2015 às 14h59.
Brasília - A mudança no sistema de desoneração da folha de pagamento agrava as dificuldades da indústria , avalia a Confederação Nacional da Indústria ( CNI ). Em nota, a entidade afirma que recebeu com "extrema preocupação" essa alteração.
"Para um setor que vem perdendo a competitividade é mais uma medida de impacto expressivo sobre sua capacidade de enfrentar os desafios da competitividade global", argumenta a confederação.
A CNI afirma reconhecer a importância do ajuste fiscal, mas aponta que a revisão das alíquotas da desoneração é um retrocesso para a competitividade de muitos setores, em um cenário de forte concorrência internacional.
"Tal medida gerará forte impacto para a indústria e para a economia nacional, com consequências inclusive para a manutenção de empregos", aponta a entidade.
A confederação avalia, ainda, que os problemas que afetam a competitividade da indústria têm se agravado ao longo dos anos, o que reflete na perda de participação industrial no Produto Interno Bruto (PIB).
A CNI alerta que custo unitário do trabalho no Brasil "cresceu nos últimos dez anos de forma expressiva, acima de países com quem concorremos diretamente".
A esse custo, adverte a entidade, "acrescenta-se o peso elevado dos encargos que superam o dos nossos competidores".
Para a CNI, o ajuste fiscal é necessário, mas precisa vir acompanhado de uma agenda que promova a competitividade e melhore o ambiente de negócios.
O governo publicou a Medida Provisória 669 no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 27, estabelecendo que, a partir de junho, as empresas que recolhem 2% do faturamento para a Previdência passem a arcar com 4,5%. Já aquelas que pagam 1% terão de recolher 2,5%.
Brasília - A mudança no sistema de desoneração da folha de pagamento agrava as dificuldades da indústria , avalia a Confederação Nacional da Indústria ( CNI ). Em nota, a entidade afirma que recebeu com "extrema preocupação" essa alteração.
"Para um setor que vem perdendo a competitividade é mais uma medida de impacto expressivo sobre sua capacidade de enfrentar os desafios da competitividade global", argumenta a confederação.
A CNI afirma reconhecer a importância do ajuste fiscal, mas aponta que a revisão das alíquotas da desoneração é um retrocesso para a competitividade de muitos setores, em um cenário de forte concorrência internacional.
"Tal medida gerará forte impacto para a indústria e para a economia nacional, com consequências inclusive para a manutenção de empregos", aponta a entidade.
A confederação avalia, ainda, que os problemas que afetam a competitividade da indústria têm se agravado ao longo dos anos, o que reflete na perda de participação industrial no Produto Interno Bruto (PIB).
A CNI alerta que custo unitário do trabalho no Brasil "cresceu nos últimos dez anos de forma expressiva, acima de países com quem concorremos diretamente".
A esse custo, adverte a entidade, "acrescenta-se o peso elevado dos encargos que superam o dos nossos competidores".
Para a CNI, o ajuste fiscal é necessário, mas precisa vir acompanhado de uma agenda que promova a competitividade e melhore o ambiente de negócios.
O governo publicou a Medida Provisória 669 no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 27, estabelecendo que, a partir de junho, as empresas que recolhem 2% do faturamento para a Previdência passem a arcar com 4,5%. Já aquelas que pagam 1% terão de recolher 2,5%.