Economia

Montadoras somarão um Canadá à produção brasileira

Novas fábricas de automóveis serão construídas até 2015; ampliação das já existentes vão adicionar ao mercado brasileiro uma capacidade produtiva similar a do Canadá

Temusados (Stock.Xchange)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 19h49.

São Paulo - As novas fábricas de automóveis que serão construídas até 2015 e a ampliação das já existentes vão adicionar ao mercado brasileiro uma capacidade produtiva similar a do Canadá, de 2 milhões de veículos ao ano.

Apesar do significativo número de novas marcas que chegarão ao País, como as chinesas Chery e JAC, metade desse volume virá dos projetos de expansão das quatro maiores fabricantes atuais. Fiat, Ford, General Motors e Volkswagen prometem adicionar quase 1 milhão de automóveis com ampliação de suas linhas ou construção de novas fábricas.

Diante da ameaça asiática, as montadoras veteranas vão se esforçar para garantir suas posições no mercado brasileiro, um dos mais cobiçados no setor automobilístico mundial pelo fato de continuar crescendo em meio a uma crise global, ainda que mais lentamente.

A indústria local tem capacidade para produzir 4,3 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus por ano, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Com os projetos já anunciados, esse potencial vai a 6,3 milhões, dependendo da quantidade de turnos de trabalho em cada fábrica. Um crescimento de 46,5%.

A estimativa das fabricantes e das empresas de consultoria é de um mercado doméstico de 4 milhões de veículos em 2014, chegando a 5 milhões em 2018 e 6 milhões em 2020, incluindo importados. Grande parte dos planos anunciados vislumbra o consumo interno e alguma exportação a países da América do Sul.

Somente as associadas à Anfavea têm planos de investir US$ 21 bilhões nos próximos cinco anos (média de US$ 4,2 bilhões por ano), bem acima da média de 2007 a 2010 (US$ 2,9 bilhões) e da fase anterior, de 2004 a 2006, quando foram investidos apenas US$ 1,2 bilhão por ano. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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