G20 discute reforma do sistema financeiro internacional
Brasília - Ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais dos países do G20 (que engloba as 20 maiores economias do mundo) estão reunidos nesta sexta-feira (23), em Washington, nos Estados Unidos. O objetivo é discutir as propostas para a reforma do sistema financeiro mundial. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também participa das reuniões. […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.
Brasília - Ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais dos países do G20 (que engloba as 20 maiores economias do mundo) estão reunidos nesta sexta-feira (23), em Washington, nos Estados Unidos. O objetivo é discutir as propostas para a reforma do sistema financeiro mundial. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também participa das reuniões. As informações são da BBC Brasil.
Mantega, que presidirá o encontro do G20, afirmou que é necessário ocorrer uma mudança no sistema de cotas no Fundo Monetário Internacional (FMI). O assunto está entre os temas prioritários das discussões.
Em pauta, a criação de dois impostos para os bancos, proposta apresentada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para cobrir os custos com possíveis resgates que essas instituições possam precisar no futuro. Um dos impostos seria cobrado sobre os empréstimos e o outro sobre o pagamento de funcionários.
Segundo o analista de economia Andrew Walker, o Canadá se manifestou favorável à criação dos impostos, mas há um apoio substancial entre os demais governos do G20. De acordo com Walker, mesmo se alguns países decidirem não impor a taxação sobre os bancos, os outros do grupo podem fazê-lo.
O FMI defende que ocorra uma coordenação internacional para evitar que bancos se mudem para países que decidam não aplicar os impostos. Além desse tema, os representantes do G20 devem discutir uma reforma dentro do próprio Fundo Monetário Internacional sobre o sistema de cotas dos países na instituição.
O encontro em Washington não deve apresentar decisões finais sobre os temas discutidos. A expectativa é de que isso ocorra, em junho, na cúpula do G20 em Toronto, no Canadá.