Economia

Ministro projeta a criação de 5 milhões de vagas no ano

O governo espera criar os empregos com investimentos de dois fundos federais: o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)


	Empregos: no ano passado, o FGTS e o FAT responderam pela criação de 4,7 milhões de vagas, estima o ministério
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Empregos: no ano passado, o FGTS e o FAT responderam pela criação de 4,7 milhões de vagas, estima o ministério (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 11h21.

Brasília - O governo espera criar 5 milhões de empregos em 2013 só com os investimentos tocados com recursos de dois fundos federais: o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Os cálculos são do ministro do Trabalho, Brizola Neto. "Vivemos uma nova realidade, a do pleno emprego" disse ao jornal O Estado de S. Paulo.

O FGTS financia obras de habitação e saneamento, sendo o Minha Casa, Minha Vida o principal programa. O FAT é fonte de recursos para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que dá crédito mais barato para empresas.

No ano passado, esses dois fundos responderam pela criação de 4,7 milhões de vagas, estima o ministério. Isso é quase um quarto dos 20,3 milhões de vagas abertas de janeiro a novembro, segundo dados do Cadastro Geral do Empregados e Desempregados (Caged).

No mesmo período, porém, foram dispensados 18,6 milhões de trabalhadores, de forma que o saldo líquido de geração de emprego ficou em 1,7 milhão de vagas.

Com o impulso dos fundos e das medidas de estímulo à economia anunciadas pelo governo no ano passado, Brizola Neto acredita que será possível retornar ao nível de 2 milhões ou mais de novas vagas, como registrado em 2010 e 2011. "O governo tem muita confiança e a área econômica diz que já estamos rodando numa faixa de crescimento de 3% a 4% ao ano."

O ministro acredita estar numa das pontas operadoras de um novo modelo de desenvolvimento. "Deixamos de ser um país de rentistas e especuladores para ser um país da produção e do trabalho", proclamou.

Nesse quadro, os fundos públicos alimentados com recursos dos trabalhadores - o FAT e o FGTS - são o que ele chama de forma saudável de financiamento da economia. 

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