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Ministro pressiona Michelin para reabilitar local de fábrica

Ministro do Trabalho disse que a companhia deve garantir que todos os trabalhadores demitidos encontrem novos empregos

Desgaste da Michelin: a segunda maior fabricante de pneus do mundo anunciou ontem a demissão de 730 funcionários franceses (Mark Thompson/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2013 às 09h32.

Paris - A Michelin deve contribuir para a reabilitação de uma fábrica de pneu de caminhão francesa, onde planeja encerrar a produção em 2015, afirmou o ministro do Trabalho, Michel Sapin, na terça-feira.

Falando na rádio France Inter um dia depois de a segunda maior fabricante de pneus do mundo anunciar 730 demissões de funcionários franceses nas dependências de Joué-lès-Tours, Sapin disse que a Michelin deve garantir que todos os trabalhadores demitidos encontrem novos empregos.

"Eu também quero que haja uma exigência muito forte de que o local seja reabilitado industrialmente", disse o ministro francês.

Ao revelar os cortes, a Michelin se comprometeu em investir 800 milhões de euros (1,1 bilhão de dólares) em outras fábricas francesas e oferecer aposentadoria antecipada ou a escolha de transferências para todos os trabalhadores cujos empregos serão cortados quando a Joué-lès-Tours fechar em 2015.

A Michelin deve vender parte do local após a interrupção da produção "e terá absoluta certeza de que servirá aos interesses da localidade", disse uma porta-voz da empresa na terça-feira. "É muito cedo para dizer exatamente o que ele vai se tornar." O governo do presidente socialista, François Hollande, até agora, adotou um tom mais conciliador com a Michelin do que quando a PSA Peugeot Citroen anunciou novos 8.000 cortes de empregos e um encerramento da fábrica, em julho passado.

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Paris - A Michelin deve contribuir para a reabilitação de uma fábrica de pneu de caminhão francesa, onde planeja encerrar a produção em 2015, afirmou o ministro do Trabalho, Michel Sapin, na terça-feira.

Falando na rádio France Inter um dia depois de a segunda maior fabricante de pneus do mundo anunciar 730 demissões de funcionários franceses nas dependências de Joué-lès-Tours, Sapin disse que a Michelin deve garantir que todos os trabalhadores demitidos encontrem novos empregos.

"Eu também quero que haja uma exigência muito forte de que o local seja reabilitado industrialmente", disse o ministro francês.

Ao revelar os cortes, a Michelin se comprometeu em investir 800 milhões de euros (1,1 bilhão de dólares) em outras fábricas francesas e oferecer aposentadoria antecipada ou a escolha de transferências para todos os trabalhadores cujos empregos serão cortados quando a Joué-lès-Tours fechar em 2015.

A Michelin deve vender parte do local após a interrupção da produção "e terá absoluta certeza de que servirá aos interesses da localidade", disse uma porta-voz da empresa na terça-feira. "É muito cedo para dizer exatamente o que ele vai se tornar." O governo do presidente socialista, François Hollande, até agora, adotou um tom mais conciliador com a Michelin do que quando a PSA Peugeot Citroen anunciou novos 8.000 cortes de empregos e um encerramento da fábrica, em julho passado.

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