Ministro mantém meta de criar 1,5 milhão de vagas no ano
As empresas brasileiras criaram 105.384 mil vagas no mês passado, desempenho que só perdeu para abril de 1999, quando o país gerou 57.543 postos
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2014 às 15h55.
Brasília - O ministro do Trabalho , Manoel Dias, minimizou o fato de a geração de empregos formais no Brasil em abril deste ano ter mostrado o pior desempenho para o mês na série histórica do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) desde 1999.
As empresas brasileiras criaram 105.384 mil vagas no mês passado, desempenho que só perdeu para abril de 1999, quando o país gerou 57.543 postos.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 21, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Ao ser questionado sobre o desempenho menor, Dias disse que "vamos fechar este ano melhor que o ano passado", ressaltando que no acumulado do ano foram geradas 458.145 vagas.
Ele manteve a perspectiva oficial de geração de até 1,5 milhão de empregos neste ano, como parte da meta do governo Dilma Rousseff de encerrar seus quatro anos com o total de 5 milhões de vagas criadas.
Dias colocou na conta a geração de vagas para a Copa, que, segundo ele, começaram a ser realizadas em maio e deverão se manter no setor de serviços após o mundial de futebol.
"Certamente teremos um mês de maio melhor (do que abril), porque boa parte do emprego para a Copa será feita nesse mês", disse.
O otimismo do ministro foi questionado com base no número da indústria de transformação.
O setor havia gerado 47.040 vagas em abril de 2013, segundo os dados ajustados do Caged, e encerrou o mesmo mês neste ano com a demissão de 3.427 trabalhadores.
Dias argumentou que a redução é resultado do "pleno emprego" atingido no país, o que teria como efeito colateral fazer com que as gerações de novos postos de trabalho sejam menores.
"Não vamos ficar com essa situação de pleno emprego mantendo a média de crescimento espetacular que tivemos no passado", afirmou.
Brasília - O ministro do Trabalho , Manoel Dias, minimizou o fato de a geração de empregos formais no Brasil em abril deste ano ter mostrado o pior desempenho para o mês na série histórica do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) desde 1999.
As empresas brasileiras criaram 105.384 mil vagas no mês passado, desempenho que só perdeu para abril de 1999, quando o país gerou 57.543 postos.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 21, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Ao ser questionado sobre o desempenho menor, Dias disse que "vamos fechar este ano melhor que o ano passado", ressaltando que no acumulado do ano foram geradas 458.145 vagas.
Ele manteve a perspectiva oficial de geração de até 1,5 milhão de empregos neste ano, como parte da meta do governo Dilma Rousseff de encerrar seus quatro anos com o total de 5 milhões de vagas criadas.
Dias colocou na conta a geração de vagas para a Copa, que, segundo ele, começaram a ser realizadas em maio e deverão se manter no setor de serviços após o mundial de futebol.
"Certamente teremos um mês de maio melhor (do que abril), porque boa parte do emprego para a Copa será feita nesse mês", disse.
O otimismo do ministro foi questionado com base no número da indústria de transformação.
O setor havia gerado 47.040 vagas em abril de 2013, segundo os dados ajustados do Caged, e encerrou o mesmo mês neste ano com a demissão de 3.427 trabalhadores.
Dias argumentou que a redução é resultado do "pleno emprego" atingido no país, o que teria como efeito colateral fazer com que as gerações de novos postos de trabalho sejam menores.
"Não vamos ficar com essa situação de pleno emprego mantendo a média de crescimento espetacular que tivemos no passado", afirmou.