Economia

Ministro diz que irá aos EUA para esclarecer questão da carne

Blairo Maggi disse que viajará acompanhado de uma equipe do ministério para restabelecer o mercado consumidor de carnes brasileiras nos EUA

Blairo Maggi: ministro disse que todas as medidas corretivas para as exigências apresentadas pelos norte-americanos já estão sendo tomadas (foto/Agência Brasil)

Blairo Maggi: ministro disse que todas as medidas corretivas para as exigências apresentadas pelos norte-americanos já estão sendo tomadas (foto/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 23 de junho de 2017 às 08h29.

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou que irá viajar aos Estados Unidos para prestar todos os esclarecimentos necessários e tentar reverter a suspensão de compra de carne in natura do Brasil imposta na quinta-feira pelo governo norte-americano.

Blairo disse, em mensagem publicada nas redes sociais, que viajará acompanhado de uma equipe do ministério para "fazer as discussões necessárias e restabelecer esse mercado tão importante que o Brasil conquistou nos últimos anos".

Na quinta-feira, o Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) anunciou que os Estados Unidos suspenderam todas as importações de carne bovina in natura do Brasil devido a recorrentes preocupações sanitárias sobre os produtos.

A medida ocorre após o USDA ter aumentado em março a realização de testes para a carne fresca e produtos prontos de carne do Brasil, como precaução após a operação policial Carne Fraca, que revelou um esquema ilegal de fornecimento de produtos alimentícios alterados ou adulterados com a participação de empresários e fiscais do Ministério da Agricultura.

A suspensão se deu após o Brasil, maior exportador de carne bovina do mundo, ter conseguido apenas no segundo semestre do ano passado acesso ao cobiçado mercado norte-americano de produto in natura.

Blairo disse que todas as medidas corretivas para as exigências apresentadas pelos norte-americanos já estão sendo tomadas.

Segundo o ministro, o embargo temporário atinge 13 unidades brasileiras, sendo que cinco já tinham sido suspensas preventivamente pelo Brasil, embora estivessem habilitadas para exportar aos EUA.

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