Economia

Ministro do Japão alerta sobre mais estímulos pelo BC

As declarações de Aso foram dadas em meio a especulações de que o banco central pode adotar nova rodada de estímulos em sua reunião de política monetária


	Banco Central do Japão: "Uma vez que os preços do petróleo caíram pela metade desde o ano passado, é difícil aumentar os preços em geral, embora petróleo mais barato seja positivo para o Japão"
 (Bloomberg)

Banco Central do Japão: "Uma vez que os preços do petróleo caíram pela metade desde o ano passado, é difícil aumentar os preços em geral, embora petróleo mais barato seja positivo para o Japão" (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2015 às 08h28.

Tóquio - O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, manifestou cautela sobre os méritos de mais medidas de estímulo pelo banco central do país, dizendo que a política monetária sozinha não pode levar a alcançar a meta de 2 por cento de inflação.

As declarações de Aso foram dadas em meio a especulações de que o banco central pode adotar nova rodada de estímulos em sua reunião de política monetária de 30 de outubro, em uma tentativa de elevar a inflação na direção da meta no próximo ano.

"Existe um limite para o que a política monetária pode fazer para elevar os preços", disse Aso a repórteres nesta sexta-feira após reunião de gabinete.

"Na atual situação, é difícil atingir o objetivo original apenas com o afrouxamento monetário do banco central. Uma vez que os preços do petróleo caíram pela metade desde o ano passado, é difícil aumentar os preços em geral, embora petróleo mais barato seja positivo para o Japão", disse ele.

Aso disse que cabe ao banco central decidir sobre a política, quando questionado se o banco deveria adotar novo estímulo monetário agora.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBanco CentralJapãoMercado financeiroPaíses ricosPolítica monetária

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação